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Escoteiros se unem para evitar “despejo” do Parque Anhanduí

O grupo Atalaia do Pantanal trabalha com ao menos 100 crianças do Guanandi e se reúne há 12 anos naquele local

Maressa Mendonça | 11/10/2019 15:20
Escoteiros se unem para evitar “despejo” do Parque Anhanduí
Grupo de escoteiros "Atalaia do Pantanal" se reúne semanalmente no Parque Anhanduí (Foto: Divulgação)

Representantes dos escoteiros “Atalia do Pantanal”, considerado um dos maiores de Mato Grosso do Sul, estão preocupados com a possibilidade de não encontrarem outro local para as reuniões semanais. Após terem sido orientados a deixar o Parque Anhanduí, onde se reúnem há 12 anos, eles estão mobilizando as redes sociais. O objetivo é continuar naquela área.

À reportagem do Campo Grande News, o presidente do grupo de escoteiros Juber de Jesus Severino explicou ter sido chamado na última semana por representantes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e informado sobre possíveis descumprimentos a legislação que trata de Área de Preservação Ambiental.

Juber suspeita que incidentes ocorridos e já corrigidos durante algumas atividades do grupo possam ter ocasionado essa notificação. Ele cita um dia em que crianças esqueceram restos de alimentos no parque. “Mas estamos tomando mais cuidado em relação a isso”.

Ele agendou uma reunião com o prefeito Marcos Trad (PSD) no próximo sábado (19) para tratar da situação. “Que a prefeitura nos ajude a achar um outro local que possa atender nosso grupo. A gente ajuda comunidade e não ganha nada por isso. Precisamos desse apoio”.

Segundo ele, o grupo atende aproximadamente 100 crianças e adolescentes na região do Guanandi.

Nas reuniões realizadas aos sábados, os escoteiros recebem dicas de desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e espiritual, conforme a faixa etária. Eles recebem instruções de primeiros socorros, cidadania, prevenção contra o suicídio e uso de drogas. “As orientações que a gente passa são para toda a vida”, finalizou Juber.

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