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Capital

Este ano, uma pessoa foi assassinada a cada três dias em Campo Grande

Apesar de alto, número é 7% menor do que o registrado no ano passado

Luana Rodrigues | 26/12/2016 15:51
Homicídio ocorrido no dia 15 de novembro deste ano, no jardim Itamaracá. (Foto: Alcides Neto/ Arquivo)
Homicídio ocorrido no dia 15 de novembro deste ano, no jardim Itamaracá. (Foto: Alcides Neto/ Arquivo)

Ainda faltam cinco dias para o ano terminar, mas o número de assassinatos registrados em Campo Grande mostram um 2016 violento. Segundo estatísticas da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), divulgadas na internet até a tarde desta segunda-feira (26), a capital teve 120 homicídios dolosos – ou seja, em que houve intenção de mata – de janeiro para cá.

Ou seja, foram 10 mortes a cada 30 dias. Apesar de alto, se comparados com os dados do ano passado, os registros de assassinato apresentam queda de 7%. Em 2015, foram 130 homicídios dolosos registrados.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, José Carlos Barbosa, os números são considerados “favoráveis”, pois colocam Campo Grande na contramão da maioria das Capitais do Brasil, onde o número de mortes violentas só tem crescido.

“São números favoráveis porque, na verdade, no país houve um aumento grande, uma explosão de crimes, e aqui para nós o número é este, digno de se comemorar”, considera.

Ainda conforme o secretário, a redução nos homicídios se deve a capacidade de resolução dos crimes, desempenhada pela Polícia Civil e perícia do Estado.

“Quando você identifica e pune o autor de um crime, você desestimula ele e os demais a praticarem outros crimes.Temos uma polícia técnica muito qualificada, área de perícia competente e isso tem ajudado muito na resolução de crimes”, considera o secretário.

Sobre uma solução definitiva para que número de mortes tenha queda ainda maior, o secretário aposta na prevenção e no serviço de investigação, desempenhado pela polícia. "Dizer que não vai haver mais assassinato é mentira, isso é impossível, mas estamos trabalhando e pretendemos derrubar ainda mais o núemro de mortes", finaliza.

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