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Capital

Estudo indica que Capital atingiu pico de casos de covid e tendência é de queda

Pesquisadores da UFMS relatam que isolamento, no entanto, ainda é necessário, para evitar nova onda de crescimento

Lucia Morel | 25/08/2020 08:03
Estudo indica que Capital atingiu pico de casos de covid e tendência é de queda
Campo Grande começa a se livrar do pior período da pandemia. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Segundo estudo da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) indica que Campo Grande já chegou ao pico de casos de covid-19 e a partir de agora, começa o chamado achatamento da curva, com redução progressiva de casos e mortes.

Até ontem, a Capital tinha 18.875 confirmações da doença e os pesquisadores projetam para hoje, 25, 19.100 casos, que segundo o sistema de projeção de casos - Modelo Gompertz -, é o pico. Os dados revelam ainda que não há mais risco de colapso no sistema de saúde.

Os modelos ajustados nas três últimas semanas mostraram real achatamento da curva. Duas consequências deste achatamento é que as projeções para o número de pacientes que precisarão de atendimento em leitos clínicos e de UTI não indicam o colapso do sistema de saúde”, diz trecho de relatório encaminhado à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Responsáveis pela pesquisa, os professores Erlandson Saraiva, do Inma (Instituto de Matemática) e Leandro Sauer, da Esan (Escola de Administração e Negócios) afirmam no estudo que a taxa de reprodução do vírus, ou seja, a quantidade de pessoas infectadas a partir de outras, está em 1,06, ou seja, próxima da estabilização, que é 1,0.

“Esse valor indica que estamos muito próximos do valor de estabilidade da doença, que é 1,0. De acordo com a escala denominada de Covidímetro, proposta por professores da UFRJ, este valor indica um risco moderado de propagação da doença”, afirmam.

Fases – o relatório sustenta ainda que, diante dos números contabilizados até 23 de agosto houve quatro fases da pandemia em Campo Grande. A pior delas, a partir de julho, quando ocorreu o crescimento exponencial de casos.

Houve “crescimento acelerado no início, que se deu no início do mês de agosto, seguido de uma fase uma redução, que se iniciou após o dia 15 de agosto”.

Para os pesquisadores, os resultados mostram a necessidade de a população continuar seguindo as orientações de especialistas da área da saúde e manter o isolamento social sempre que possível.

“Este procedimento é necessário para mantermos o cenário de achatamento da curva e evitarmos o início de um quinto cenário de crescimento da doença”, alertam.

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