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Capital

Estudo promete alternativa a festival de irregularidades de motoristas

Aline dos Santos | 25/04/2016 11:46
Canteiro central prossegue sendo utilizado como estacionamento no Parque dos Poderes. (Foto: Fernando Antunes)
Canteiro central prossegue sendo utilizado como estacionamento no Parque dos Poderes. (Foto: Fernando Antunes)

Com faixa amarela e canteiros transformados em pontos de estacionamento no Parque dos Poderes, em Campo Grande, a administração estadual fará estudo e tem um desafio: criar vagas.

“Vamos começar a trabalhar um estudo para que possa resolver o problema de estacionamento no parque. Em tese, os carros não poderiam parar na beira da pista, mas não tem estacionamento. Vamos começar um estudo para resolver ou minimizar essa questão”, afirma o titular da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura), Ednei Marcelo Miglioli.

Em fevereiro, a reportagem foi ao local e encontrou carros estacionados de forma irregular. Na ocasião, o BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito) informou fiscalizar com frequência a sede do poder no Estado. Contudo, como dispõe de apenas quatro equipes, organiza os trabalhos conforme denúncias e concentra as rondas em pontos de maior movimento.

Nesta segunda-feira (dia 25), a situação persiste e os carros avançam sobre locais proibidos. Para quem trabalha no Parque dos Poderes, o desafio é a “vaga boa”. Nessa modalidade, está deixar o carro na sombra e perto do local de trabalho. Quanto mais longe, aumenta o temor de furto no veículo.

“Quando chega às 7h20, já não consegue estacionar legal. Vai ter que deixar mais afastado e corre risco de danos no seu carro”, afirma o funcionário público Jorciney Gonçalves, 44 anos.

Na última quarta-feira, seis veículos foram arrombados próximos à SED (Secretaria de Educação) e Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho).

Revitalização – Inaugurado em 1983 e sem revitalização desde então, o Parque dos Poderes também foi alvo de um estudo para que o local receba pista de caminhada, ciclovia, calçada de piso tátil, meio-fio e revitalização da via. O projeto executivo de recuperação viária tem custo de R$ 9,5 milhões e o governo avalia a capacidade financeira para que a proposta saia do papel.

Em fevereiro, reportagem flagrou estacionamento irregular.  (Foto: Alan Nantes)
Em fevereiro, reportagem flagrou estacionamento irregular. (Foto: Alan Nantes)
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