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Capital

Falta de ônibus e superlotação são dramas diários dos passageiros

Alan Diógenes | 10/03/2015 19:08
Usuários fazem fila imensa para pegar apenas um ônibus. (Foto: Alcides Neto)
Usuários fazem fila imensa para pegar apenas um ônibus. (Foto: Alcides Neto)
Maria disse que ônibus não oferece conforto algum, mas passagem custa caro. (Foto: Alcides Neto)
Maria disse que ônibus não oferece conforto algum, mas passagem custa caro. (Foto: Alcides Neto)

A superlotação nos ônibus do transporte coletivo de Campo Grande continua sendo a principal reclamação entre os usuários. Veículos que fazem a integração entre os terminais e trazem os passageiros para o Centro da Capital são os mais utilizados, e por conta disso, segundo os usuários, são os mais lotados.

A auxiliar de serviços gerais Ana Paula Oliveira, 22 anos, que usa a linha 81-Terminal Bandeirantes/Terminal Nova Bahia, disse que até mesmo na primeira volta o ônibus já está superlotado. “As vezes pego o ônibus mais cedo para vir até meu serviço na área central e conseguir vir sentada, mas é quase impossível encontrar um assento vazio. O pior é que até mesmo os ônibus que saem do bairro até o terminal vive cheio”, explicou.

Para a dona de casa Tatiane Alvez Rodrigues, 23, que utiliza o 61-Terminal Moreninhas/Terminal Guaicurus/Terminal Bandeirantes e Shopping, a linha que faz várias integrações deveria ser reforçada. “Uma linha que para em três terminais deveria ter vários veículos em circulação, mas esta não é a realidade. Temos que enfrentar todos os dias ele cheio, pessoas apertadas na porta quase caindo para fora. É uma falta de respeito com o cidadão”, mencionou.

Segundo a dona de casa Luzia Conceição Teodoro, 52, que utiliza o transporte coletivo para ir ao médico no Centro, alguns ônibus articulados que contribuíam para evitar a superlotação, foram retirados de circulação. “É por isso que está desse jeito. Sem falar que a gente paga caro pela passagem. Eles deveriam colocar mais ônibus e melhorar os que já estão rodando em má conservação”, destacou.

Ana Paula falou que a primeira volta do ônibus já sai lotada. (Foto: Alcides Neto)
Ana Paula falou que a primeira volta do ônibus já sai lotada. (Foto: Alcides Neto)
Estudante contou que por conta de superlotação, existe falta de respeito de alguns usuários. (Foto: Alcides Neto)
Estudante contou que por conta de superlotação, existe falta de respeito de alguns usuários. (Foto: Alcides Neto)

Já empregada doméstica Maria Auxiliadora, 48, falou falou sobre a situação que os usuários encontram dentro dos veículos. “A gente enfrenta muito calor, ou seja, pagamos caro e não temos conforto nenhum. O valor da tarifa não corresponde ao serviço prestado”, informou.

A estudante Ritiele Cardoso de Oliveira, 16, pega o ônibus da linha 80-Terminal Aero Rancho/Terminal Bandeirantes e Terminal General Osório. Ela chama a atenção para a situação grave que vem acontecendo devido a superlotação. “Existe uma falta de respeito imensa, ninguém respeita mais ninguém e usuário sem ter preferência está usando lugares destinados à idosos, gestantes e deficientes, é um absurdo. Quando não acontece alguma briga por conta do empurra-empurra”, finalizou.

A assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus informou que o problema de superlotação no transporte coletivo é nacional, mas que o município deveria criar um plano diretor de transporte para resolver o problema. Segundo a empresa, se mais veículos forem colocados em circulação, o trânsito ficará mais caótico do que já é na Capital.

A assessoria da prefeitura não atendeu as ligações para falar sobre o assunto na noite desta terça-feira (10).

Correndo risco, passageiros seguem viagem nos degraus e segurando nas portas. (Foto: Alcides Neto)
Correndo risco, passageiros seguem viagem nos degraus e segurando nas portas. (Foto: Alcides Neto)
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