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Capital

Fetems divulga nota de repudio a agressão de professor em escola

Paula Vitorino | 13/04/2012 12:59

Em nota oficial, a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) manifesta repudio a violência dentro das escolas e presta solidariedade ao professor de física Rafael da Silva Lima, que foi esfaqueado dentro de sala de aula da Escola Estadual José Barbosa Rodrigues, na noite de ontem.

O professor levou duas facadas, no ombro e braço, depois de tentar impedir briga entre aluno e namorada, dentro da sala de aula.

“Enquanto entidade representativa dos trabalhadores em educação de Mato Grosso do Sul, lamentamos o ocorrido e repudiamos qualquer ato de violência nas escolas públicas e reafirmamos a necessidade da implantação de políticas públicas mais eficazes que contenham estas situações”, diz a nota.

A Federação pontua que a violência escolar tenha vários motivos, entre eles os problemas sociais, alunos desmotivados, com uma visão negativa da escola, a falta de responsabilidade social, de punições individuais e políticas educacionais que não levam em consideração as realidades locais dos professores, alunos e pais.

A nota também frisa que qualquer tipo de violência não deveria acontecer dentro das escolas. A Fetems ainda alerta que a violência dentro de sala é reflexo dos conflitos sociais e que deveria haver maior discussão sobre assunto na grade de ensino, proporcionando momentos de reflexão e formação aos alunos.

A entidade também defende que o poder público assuma a sua responsabilidade e dê condições dignas de trabalho aos educadores, considerando que a falta de estrutura nas escolas torna o ensino menos atrativo e desmotiva os alunos, além de refletir no trabalho dos professores.

“Sabemos que a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para as nossas crianças e jovens que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta”, diz a nota.

A Federação conclui dizendo que irá continuar lutando para que “tenhamos escolas livres da violência e um ensino público mais justo, humano e igualitário”.

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