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Capital

Fiscalização da Lei do Descanso dos caminhoneiros é adiada por 6 meses -

Francisco Júnior | 13/09/2012 07:08
Em seis meses, deverá ser publicada uma lista das estradas que devem atender aos critérios da nova lei. (Foto: Minamar Júnior)
Em seis meses, deverá ser publicada uma lista das estradas que devem atender aos critérios da nova lei. (Foto: Minamar Júnior)

Publicada no Diário Oficial da União de hoje (13) A resolução que determina a suspensão por até 180 dias do cumprimento da Lei do Descanso dos Caminhoneiros.

A medida foi aprovada durante reunião ontem do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que concluiu que é necessário, primeiro, fazer um mapeamento das rodovias federais e depois partir para a fiscalização.

Em seis meses, deverá ser publicada uma lista das estradas que devem atender aos critérios da nova lei. O trabalho, segundo a Resolução nº 417, será coordenado pelos ministérios dos Transportes e do Trabalho e Emprego. O adiamento do cumprimento da nova lei foi definido a partir dos primeiros dias desta semana em que a medida passou a valer.

Na prática, os responsáveis pela fiscalização do cumprimento da lei constataram que as rodovias brasileiras não estão preparadas para a execução da nova norma.

Uma das situações identificadas foi a ausência de locais de parada para repouso dos caminhoneiros. A medida, segundo o governo, visa a reduzir os riscos de acidentes de trânsito.

A nova lei estabelece o tempo de direção e descanso dos motoristas profissionais em pontos de parada nas vias federais.

Em nota publicada ontem, o Ministério das Cidades informa que a medida foi tomada pelas dificuldades relacionadas aos pontos de descanso destinados aos motoristas. “O Ministério das Cidades esclarece que a recomendação do Contran se deu pela dificuldade, no contexto atual, de cumprimento do tempo de descanso em grande número de vias federais, por carecerem de pontos de parada que garantam a segurança do motorista profissional”, diz o texto.

A resolução é assinada pelo presidente do Contran, Julio Ferraz Arcoverde, e mais oito dirigentes do órgão. (As informações da Agência Brasil)

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