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Capital

Foragido, pai de santo acusado de abuso tem novo pedido de liberdade negado

Aline dos Santos | 26/07/2011 09:08
Casa de acusado foi incendiada no Jardim Montevidéu. (Foto: João Garrigó)
Casa de acusado foi incendiada no Jardim Montevidéu. (Foto: João Garrigó)

Foragidos desde o começo do mês, o homem apontado como pai de santo e acusado de abusar de crianças durante rituais em Campo Grande teve novo pedido de liberdade negado pela justiça.

Ontem, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) indeferiu liminar em habeas corpus. Agora, a 2ª Turma Criminal ainda decidirá sobre o mérito do pedido. A juíza da Vara da Infância, Juventude e do Idoso, Katy Braun do Prado, já havia negado a revogação da prisão temporária do suspeito.

A defesa do pai de santo busca na justiça recurso para que ele não seja preso. Hoje, deve ser decidido se ele se entrega à polícia ou espera pelo julgamento do mérito.

De acordo com a delegada da DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), Alexandra Maria Favaro, a polícia recebeu diversas informações sobre o paradeiro do foragido.

Contudo, nenhuma denúncia foi confirmada. “Falaram que ele estava em Aquidauana, fizemos diligências, mas não se confirmou”, relata a delegada.

O homem é apontado como autor de abuso sexual contra quatro crianças e uma adolescente, que foi vítima dos 3 aos 7 anos.

Uma das três crianças é a filha do acusado e as outras são vizinhas. A polícia descobriu o caso depois que uma menina de 6 anos foi estuprada pelo próprio tio, no último dia 24 de junho.

A denúncia foi feita por um vizinho. A criança foi encaminhada para um abrigo e relatou que participava de rituais com outras crianças, quando o autor dos abusos era o suposto pai de santo.

Ele dilacerava galinhas vivas na frente das vítimas. Em seguida, ficava nu e as mandava pegarem no seu órgão genital, alegando que iriam ganhar força. O sangue dos animais era espalhado pelo corpo das crianças. A casa dele, no Jardim Montevideu, foi incendiada após a denúncia vir a público.

O homem apontado como pai de santo não tem registro na Fecams (Federação de Cultos Afro-brasileiros e Ameríndios de Mato Grosso do Sul), que reúne sacerdotes da umbanda e candomblé.

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