Força-tarefa fechou 18 mil buracos em Campo Grande
Adriane Lopes diz que período de estiagem ajudou ao trabalho de recuperação das ruas após chuvas fortes

Em nove dias de estiagem, cerca de 18 mil buracos foram tapados nas 7 regiões de Campo Grande, segundo cálculo divulgado pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP). O serviço está sendo realizado por força-tarefa da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), formada por 35 equipes.
RESUMO
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Em nove dias de estiagem, a Prefeitura de Campo Grande, sob a liderança da prefeita Adriane Lopes, tapou cerca de 18 mil buracos nas ruas da cidade, que foram danificadas pelas intensas chuvas de março e abril. A força-tarefa tem realizado, em média, 2 mil a 2,2 mil reparos diários, além de recapeamento em algumas vias. As chuvas causaram alagamentos e danos significativos à infraestrutura urbana, com 118 pontos críticos registrados. Um incidente notável envolveu um ciclista arrastado pela enxurrada, que conseguiu se salvar. Apesar do volume de chuvas, a previsão é de estiagem nos próximos meses, com temperaturas acima da média.
O trabalho concentrado foi necessário depois que as ruas foram danificadas no período de chuvas, problema que vem sendo alvo constante de reclamação da população.
“Hoje está nublado, chuvoso, mas acreditamos que semana que vem, na nova estiagem, as equipes vão continuar avançando”, disse Adriane esta manhã, durante o Dia D da campanha de vacinação, no Parque Ayrton Senna.
Segundo Adriane, foram tapados, em média, 2 mil buracos por dia, em alguns dias, chegando a 2,2 mil. As equipes da Sisep também fizeram recapeamento de algumas vias.
No dia 1º de abril, a prefeita já havia alertado que a maior parte do trabalho será realizada durante o inverno, quando a estiagem se acentua, sem interrupções em períodos chuvosos.
As intensas chuvas que atingiram Campo Grande nos meses de março e abril de 2025 provocaram diversos transtornos na cidade. Foram registrados 118 pontos de alagamento. Em um dos episódios mais críticos, a região do Carandá Bosque registrou 66,8 mm de chuva em apenas duas horas, o maior índice desde 2016, resultando em alagamentos e danos à infraestrutura urbana.

Na Avenida Senador Filinto Müller, nas proximidades do Lago do Amor, a passarela cedeu novamente devido à força das águas, menos de um ano e meio após a conclusão das obras de reparo realizado em dezembro de 2023. O pintor Lucas Ribeiro Maranhão, de 29 anos, foi arrastado por cerca de 800 metros pela enxurrada enquanto pedalava pela via. Ele conseguiu se salvar ao se agarrar à vegetação e nadar até um local seguro, sendo posteriormente socorrido pelo Samu e encaminhado à Santa Casa. As avenidas Guaicurus, Thyrson de Almeida e da Divisão também foram desafio a condutores que enfrentaram algamentos.
Apesar do volume elevado de chuvas em abril, a previsão para os meses seguintes indica um cenário de estiagem. Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), as chuvas devem continuar abaixo da média histórica entre abril e junho, especialmente nas regiões oeste e sudeste do estado. Além disso, espera-se que as temperaturas se mantenham acima da média, com maior tendência de estiagem para o segundo semestre.
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