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Capital

Gestante perde bebê de 9 meses e família acusa maternidade de negligência

Viviane Oliveira | 11/10/2012 14:44
A família acusa o hospital de negligência médica. (Foto: João Garrigó)
A família acusa o hospital de negligência médica. (Foto: João Garrigó)

Uma jovem de 25 anos ficou com o bebê morto na barriga por mais de cinco horas desta quinta-feira (11) na Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande. A família da gestante Elly Sandre Martins Medeiros reclama de negligência por parte do hospital.

De acordo com a tia da paciente, Sirley Martins, 38 anos, o bebê era para ter nascido no dia 3 de outubro, porém a médica plantonista que a atendeu pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na maternidade, disse para esperar mais duas semanas para ser realizado o parto, que já estava determinado que seria cesária por causa do tamanho da criança.

Elly Sandre, que fez todo pré-natal no posto de saúde do bairro Nova Lima, retornou ontem à noite na maternidade reclamando de dores. O médico fez uma ultrassom e marcou a cirurgia para hoje às 7 horas.

Como ela estava com cólica, ele receitou um medicamento para dor e pediu para que a gestante retornasse nesta quinta-feira. “O bebê estava bem ontem à noite, porém não sei por qual motivo a cirurgia não foi realizada”, lamenta Sirley.

Segundo a tia, hoje de manhã ao dar entrada no hospital, a família recebeu a notícia do mesmo médico que havia atendido a paciente ontem, de que o bebê estava morto. “Isso é falta de respeito com as pessoas”, disse.

Ao ser solicitado pela família o exame de necropsia - para determinar a causa da morte do bebê - o hospital, afirma a família, cobrou o valor de R$ 1 mil pelo documento. “Isso é um absurdo, vamos procurar a delegacia e registrar um boletim de ocorrência”, finaliza a tia.

Elly Sandre tem uma filha de 2 anos e aguardava a chegada de Alice. "Ela está muito abalada. Imagina você ficar com um bebê, que já estava formado morto na sua barriga", questiona Sirley.

A recepção da Maternidade Cândido Mariano informou que os responsáveis pelo hospital só retornam na segunda-feira e no momento não havia ninguém que pudesse comentar o caso.

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