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Capital

Grito dos Excluídos protesta contra governo e “rasga a Constituição”

Protestos marcaram parte final do evento realizado na Rua 13 de Maio, no Centro de Campo Grande

Gabriel Neris e Viviane Oliveira | 07/09/2019 11:49
Protesto também marcou desfile na 13 de Maio (Foto: Kísie Ainoã)
Protesto também marcou desfile na 13 de Maio (Foto: Kísie Ainoã)

O desfile de 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, também foi marcado pelo 25º protesto do Grito dos Excluídos na região central de Campo Grande. Os manifestantes levaram faixas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e durante encenação rasgaram a Constituição Federal.

O movimento contou com representantes de associações de moradores e entidades ligadas a educação e sindicatos.

A psicóloga e funcionária pública Vanessa Claro dos Reis conta que foi representando a Associação de Moradores do Jardim das Nações. Ela disse que o grupo cobra políticas públicas que não estão sendo implementadas, afirma que há desrespeito a demarcação de terras e cortes na educação.

Também cita ações locais, como a transferência da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Bairro Piratininga para o Tiradentes, o que pode, segundo ela, deixar de atender uma das maiores regiões cidade. “A comunidade quer que o governo alugue prédio ali [no Piratininga] e não transfira para longe”, comenta.

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) também participou e disse que o protesto é contra o governo “que vem tirando direito dos trabalhadores”. “É um protesto democrático”, disse. Também afirmou que o atual governo está atacando a educação.

Para o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), Jaime Teixeira, “o povo está sofrendo com essa política do Bolsonaro. O grito pede por justiça social. O movimento claramente não apoia o governo”, afirma. Os manifestantes também levaram cartazes contra o desmatamento e pedindo direitos de liberdade.

O baba Robson Faciroli, do Instituto Axé Taquarussu, conta que participa do desfile há mais de cinco anos e pede respeito à religião. “Quando vamos passando não fica mais ninguém, nem autoridades. Sentimos muito por isso”, lamenta.

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