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Capital

Grupo faz marcha pela vida das mulheres e distribui panfletos no Centro

Com faixas nas mãos, grupo distribui panfletos para quem passa pelo local e conversa com as mulheres

Viviane Oliveira e Mariely Barros | 08/03/2022 10:12
Mulheres durante a manifestação nesta manhã, no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Afonso Pena. (Foto: Hernrique Kawaminami)
Mulheres durante a manifestação nesta manhã, no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Afonso Pena. (Foto: Hernrique Kawaminami)

Contra a fome, contra a violência e contra a retirada de direitos, cerca de 50 mulheres de movimentos sindicais, sociais e de partidos políticos participaram na manhã desta terça-feira (8), no Dia Internacional da Mulher, da Marcha Pela Vida das Mulheres, no cruzamento das Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. A mobilização começou às 8h e durou cerca de duas horas.

Com faixas nas mãos, o grupo distribuiu panfletos para quem passava pelo local e conversou com as mulheres. As principais reivindicações são por melhores condições de trabalho, contra a fome e retirada de direitos das mulheres.

O grupo composto por professoras, mulheres da indústria, sindicalistas e aposentadas, critica também o elevado número de feminicídios ocorridos em Mato Grosso do Sul. Dados do Mapa da Violência do ano passado mostram que MS foi o estado que mais matou mulheres em 2020. Foram 40 feminicídios, 1.424 estupros e mais de 17 mil boletins de violência doméstica registrados nas delegacia do Estado.

Marina Ricardo uma das idealizadoras do evento (Foto: Henrique Kawaminami)
Marina Ricardo uma das idealizadoras do evento (Foto: Henrique Kawaminami)

Segundo Marina Ricardo Nunes, 53 anos, idealizadora do evento, um dos objetivos da reunião foi para denunciar a situação que se encontra o estado brasileiro com relação ao direito das mulheres. “A fome e o desemprego entre as mulheres aumentaram muito durante a pandemia da covid-19”.

Aos 74 anos, Jorge Guimarães, que faz parte do sindicato dos trabalhadores públicos federais, era um dos poucos homens presentes na ação. “Esse espaço é importante para que as mulheres exponham suas necessidades e os homens devem, sim, participar”, disse.

Acompanhada da mãe e da prima, a mais nova do grupo, Geovanna Portilli, 17 anos, acha importante reuniões como a Marcha Pela vida das Mulheres para reivindicar direitos.

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