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Capital

Guardas municipais fazem Assembleia Geral de urgência para tentar acordo

Há 15 dias, categoria segue acampada em frente à Prefeitura, como forma de protesto

Izabela Cavalcanti | 31/07/2022 13:05
Categoria se reúne, agora, com o vereador Valdir Gomes, e aguarda a chegada de Carlão (Foto: Henrique Kawaminami)
Categoria se reúne, agora, com o vereador Valdir Gomes, e aguarda a chegada de Carlão (Foto: Henrique Kawaminami)

Guardas Civis Metropolitanos realizam, hoje (31), Assembleia Geral em caráter de urgência, na Câmara Municipal de Campo Grande, na tentativa de solucionar três demandas pendentes: Regulamentação de plantões, pagamento de periculosidade e reenquadramento das categorias.

Como forma de protesto, a categoria está acampada em frente à Prefeitura Municipal de Campo Grande, desde o dia 18 de julho, com revezamento entre os profissionais. Ainda sem conseguir nenhuma resposta, decidiram realizar a reunião, que tem como objetivo a votação de uma possível intermediação realizada pela mesa diretora da Câmara, pelo presidente Carlão, com a ajuda do vereador Valdir Gomes.

O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Hudson Bonfim, destaca que o único pedido é para que as Leis sejam cumpridas. "Nossas tratativas com a Prefeitura independem da vontade do Município, nossos direitos estão garantidos por Lei! Queremos apenas que a Lei seja cumprida", explica Hudson.

Em nota divulgada no dia 18 de julho, a Prefeitura de Campo Grande informou que está cumprindo com o acordo e que os plantões estão sendo pagos.

Em relação a periculosidade, a resposta é que já está sendo feito o processo de contratação da empresa que fará o laudo para definir o grau de periculosidade, compatível com a atividade desenvolvida pelos profissionais da guarda.

Ainda segundo a nota, a partir de janeiro será iniciado o processo de promoção vertical e horizontal, para todas as categorias do funcionalismo.

“A Prefeitura reforça que tem o dever de resguardar o serviço prestado à população, considerado essencial, mas, ao mesmo tempo, coloca como prioridade a valorização dos seus servidores. Neste sentido, em nenhum momento se omitiu ao diálogo”, diz parte da nota enviada.

Greve – No dia 4 de julho, a categoria chegou a aprovar a paralisação para começar no dia 7 de julho, mas o desembargador Alexandre Raslan barrou a ação.

No dia 12 deste mês, em assembleia feita pelo Sindicato, foi decidido a realização da marcha, saindo da Praça do Rádio Clube até o Paço Municipal.

Por fim, no dia 18 de julho, a categoria decidiu, como forma de protesto, acampar no canteiro central da Avenida Afonso Pena, em frente à Prefeitura. O movimento já dura 15 dias.

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