ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 21º

Capital

HU inaugura sistema de vácuo para evitar infecções hospitalares

Sistema é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e custou R$ 521 mil

Jhefferson Gamarra | 30/09/2021 14:46
Superintendente do hospital, Cláudio César da Silva, no ato de inauguração do sistema (Foto: Marcos Maluf)
Superintendente do hospital, Cláudio César da Silva, no ato de inauguração do sistema (Foto: Marcos Maluf)

Gases medicinais contaminados são umas das principais causas de infecções hospitalares, para diminuir as chances de contaminação, o HUMAP (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), inaugurou nesta quinta-feira (30), um sistema de vácuo clínico para atender todos os leitos existentes no hospital.

O sistema funciona da seguinte maneira: profissionais da saúde conectam o frasco aspirar as secreções através do vácuo, evitando a geração de aerossóis, vapor ou gotícula no ambiente, que são sugados para a tubulação do sistema e levados até os filtros bacteriológicos, evitando a possibilidade de contaminações. Em razão da pandemia, o uso do vácuo é a forma mais segura para fazer a aspiração, principalmente se tratando de pacientes covid.

As bombas de vácuo possuem filtro bacteriológico, que esterilizam os gases eliminados durante a aspiração de secreção dos pacientes. Os filtros são trocados periodicamente, conforme a quantidade de horas de funcionamento.

“Com esta inauguração oferecemos maior segurança aos nossos pacientes, mais modernidade no atendimento e consequentemente uma assistência de melhor qualidade”, comemorou o superintendente do HU, Cláudio César da Silva, durante a inauguração.

As instalações irão atender os leitos do PAM (Pronto Atendimento Médico), UTI’s adulto, pediátrica e neonatal, Unidade Coronariana (UCO), enfermaria da unidade de doenças infecciosas e parasitárias, unidade de cuidados intermediários neonatais e com capacidade para atendimento de futuras demandas, como a do centro cirúrgico e da clínica médica.

O sistema é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e custou R$ 521 mil. Os recursos são oriundo da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que administra o hospital.

Nos siga no Google Notícias