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Capital

Incêndio atinge área de vegetação perto da Governadoria no Parque dos Poderes

Área seca mobilizou equipe com 4 militares do Corpo de Bombeiros, que utilizam abafadores para apagar as chamas

Izabela Sanchez e Mirian Machado | 22/06/2019 08:53
Bombeiros apagam incêndio em árvore seca no Parque dos Poderes (Foto: Henrique Kawaminami)
Bombeiros apagam incêndio em árvore seca no Parque dos Poderes (Foto: Henrique Kawaminami)

Uma área de aproximadamente meio hectare no Parque dos Poderes, atrás do prédio da Governadoria, em Campo Grande, foi atingida por incêndio na manhã deste sábado (22). As chamas, segundo o Corpo de Bombeiros, atingem uma área seca, incluindo uma árvore, mas já são controladas pelos militares.

O incêndio mobilizou 5 militares do Corpo de Bombeiros. Na impossibilidade de entrar na área com o caminhão, a equipe utiliza abafadores, 4 equipamentos, para apagar as chamas. Os bombeiros também afirmam que esse já é o terceiro incêndio registrado em Campo Grande na manhã de sábado.

A última equipe, que atuou durante a noite, trabalhou até às 2h para apagar focos de incêndio. A suspeita, segundo o Corpo de Bombeiros, é que usuários de droga possam ter iniciado o incêndio, já que não há, afirmaram, possibilidade de curto circuito na região. Ainda na mesma região de mata, no Jardim Veraneio, é possível ver outro foco de incêndio.

Incêndios – Levantamento do Corpo de Bombeiros mostra que, em junho, o número de ocorrências de incêndios registradas em Mato Grosso do Sul aumentou 340%, se comparadas com o mesmo período do ano passado. Entre os dias 1° e 21 de junho de 2018, foram atendidas 174 ocorrências. Nos primeiros 21 dias de junho deste ano, o número de ocorrências atendidas chegou a 767 incêndios.

Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o inverno, que começou na sexta-feira (21), será mais quente que o normal. O tempo seco também contribui para o crescimento dos incêndios no Estado, já que os índices de umidade relativa do ar durante a estação serão inferiores a 30% e com picos mínimos abaixo de 20%. Ainda segundo o Inmet, as chuvas serão irregulares, mal distribuídas e com pouco volume.

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