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Capital

Insulina 'especial para crianças' está em falta na rede pública de saúde

João Humberto | 20/06/2016 17:13

Carpules (pequenos refis) de insulina para canetas de aplicação, utilizadas por crianças e adolescentes diabéticos, estão em falta na rede pública de saúde em Campo Grande, de acordo com informações de Américo Basílio Nogueira, coordenador da assistência farmacêutica da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A empresa que fornece os medicamentos não entrega os refis há dois meses e já foi notificada pela prefeitura, inclusive será multada.

Funcionária pública de 46 anos entrou em contato com a reportagem do Campo Grande News para reclamar sobre a falta dos refis para canetas de aplicação. Ela tem um filho de 16 anos que usa a caneta. “Em nenhuma outra gestão houve falta desses refis, porque só agora? Liguei na farmacinha e na ouvidoria para fazer a reclamação e até agora nada”, critica a mulher que não quis se identificar.

Américo Basílio esclarece que as crianças e adolescentes cadastrados no Sered (Serviço de Referência em Diabetes) da Sesau ganham as canetas para facilitar a aplicação, pois é menos dolorido que a injeção normal. Cada carpule contém 3 ML de insulina.

O secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, confirma a falta de refis de insulina para as canetas na rede pública. Ele notificou a empresa que fornece o medicamento a se manifestar no período de 24 horas, porém não revelou qual é a empresa.

Apesar da falta de carpules, os frascos de 10 ML estão disponíveis na rede pública de saúde, observa Américo. As canetas de insulina, conforme ele possuem agulhas mais finas e facilitam a vida dos diabéticos. “Elas são fornecidas apenas às crianças e adolescentes diabéticos. Em adultos a aplicação deve ser feita por injeções com agulhas maiores”, ressalta Américo.

O coordenador da assistência farmacêutica da Sesau adiantou que a previsão de entrega dos carpules já comprados é o dia 17 de julho. Aproximadamente 200 crianças e adolescentes fazem o uso das canetas de insulina em Campo Grande.

Ainda de acordo com Américo, os refis de insulina para canetas de aplicação são bastante caros e foi opção da prefeitura oferecer esse atendimento às crianças e adolescentes.

Falta de seringas – Na primeira quinzena de março deste ano, o Campo Grande News constatou falta de seringas para insulina na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do bairro Serradinho, localizado na região oeste da Capital. Pelo menos 500 pessoas com diabetes eram atendidas lá na época.

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