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Capital

Isenção será em troca de reformas e 100 pontos de ônibus cobertos

"Sempre tiveram isenção sem dar nenhum benefício para a população", diz Marquinhos

Aline dos Santos e Richelieu de Carlo | 30/03/2017 11:27
Ponto de ônibus, na maioria da vezes uma estaca na calçada, terão que receber cobertura. (Foto: Marcos Ermínio)
Ponto de ônibus, na maioria da vezes uma estaca na calçada, terão que receber cobertura. (Foto: Marcos Ermínio)
Marquinhos (à esquerda) levou projeto hoje ao presidente da Câmara, vereador João Rocha (à direita). (Foto: Richelieu de Carlo)
Marquinhos (à esquerda) levou projeto hoje ao presidente da Câmara, vereador João Rocha (à direita). (Foto: Richelieu de Carlo)

Com perspectiva de ser votado ainda nesta quinta-feira (dia 30) em regime de urgência, o projeto da Prefeitura de Campo Grande para isenção de tributo das empresas do transporte coletivo exige contrapartidas como reforma de terminais e cobertura em cem pontos de ônibus.

“Dessa vez, a prefeitura vai exigir contrapartida. As empresas do consórcio vão assinar um termo de cooperação com a Agereg [Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos]. A concessionária ficará obrigada a reconstruir e revitalizar todos os nove terminais de ônibus e também a inclusão de espaço para pessoas com deficiência nos terminais”, afirma o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

Ainda de acordo com o prefeito, caso não houvesse isenção, a tarifa do ônibus aumentaria dos atuais R$ 3,55 para R$ 3,80. “Mas, dessa vez, elas terão que dar contrapartida, sempre tiveram isenção sem dar nenhum benefício para a população”, diz Marquinhos.

A isenção de 5% ISS(Imposto Sobre Serviço) vai até outubro e equivale a R$ 10 milhões por mês. A validade do atual benefício termina amanhã (31 de março). O prefeito levou o projeto hoje aos vereadores. A análise da proposta deve ser em regime de urgência, o que prevê apenas uma votação na Câmara Municipal. 

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