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Capital

Júri que condenou homem por ter matado mulher asfixiada é anulado

Viviane Oliveira | 25/05/2017 08:27
João Batista foi julgado no dia 30 de agosto do ano passado, mas o julgamento foi anulado (Foto: Julia Kaifanny)
João Batista foi julgado no dia 30 de agosto do ano passado, mas o julgamento foi anulado (Foto: Julia Kaifanny)

Sob o argumento de que houve contradição entre as respostas dos jurados, a defesa de João Batista Silvério Pereira, 69 anos, conseguiu anulação do julgamento que o condenou a 9 anos de prisão em regime fechado. O novo júri ainda não foi agendado.

Acusado de matar a mulher asfixiada, João Batista foi julgado no dia 30 de agosto do ano passado na 2º Vara do Tribunal do Júri. O crime ocorreu no dia 4 de dezembro de 2010, na Rua Projetada, no Bairro Bosque de Carvalho, na Capital. Em fase de inquérito policial, João confessou que matou a mulher Maria Lúcia de Souza, 45 anos, com quem mantinha relacionamento há 3 meses.

A defesa do acusado ingressou com recurso contra o julgamento. “Pede a absolvição ou nulidade do julgamento, tendo em vista que os jurados responderam afirmativamente, por maioria, a pergunta: O jurado absolve o acusado? Quatro jurados responderam que sim. Nenhum respondeu que não", segundo documento anexado pela defesa ao processo.

O Tribunal de Justiça, então, anulou e determinou na segunda-feira (22) a realização de novo julgamento. 

Crime - Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, o casal chegou em casa e começou a discutir, porque a vítima queria que João Batista fosse embora da residência dela. Ele relatou que durante a briga, Maria o agrediu com uma faca e para se defender a segurou pelo pescoço e bateu a cabeça dela contra a parede, momento em que vítima ficou desacordada. Após a agressão, João fugiu.

O réu afirmou que não sabia da morte da mulher e quando ficou sabendo se entregou, quatro dias após o crime, na delegacia de São Gabriel do Oeste. 

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