ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Justiça mantém militares suspeitos de roubos presos por tempo indefinido

Trio, dois militares e 1 amigo, usava um Hyundai HB-20 para praticar assaltos pela cidade, segundo a polícia

Anahi Zurutuza e Bruna Kaspary | 26/03/2018 12:41
Sala onde aconteceram audiências de custódia, a portas fechadas, nesta segunda-feira (Foto: Geisy Garnes/Arquivo)
Sala onde aconteceram audiências de custódia, a portas fechadas, nesta segunda-feira (Foto: Geisy Garnes/Arquivo)

A juíza Gabriela Muller Junqueira converteu em preventiva as prisões dos dois militares do Exército e um jovem, presos no fim de semana suspeitos de praticarem roubos em Campo Grande. Os três passaram por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (26).

Luan da Silva Azevedo, 19 anos, e Henrique Silva Mota, 19 anos, os militares, serão levados do Fórum de Campo Grande para a 14º Companhia de Polícia do Exército.

Já Riel Silva Almeida dos Santos, 22, ficará preso provisoriamente em uma das unidades do Complexo Penal.

Neste domingo (25), o Batalhão de Choque, responsável pelas prisões havia informado que os três presos eram militares.

O flagrante – O rastreador de um celular roubado, segundo o Choque, levou a equipe aos militares.

A vítima acionou a polícia após rastrear o celular, roubado no dia 11 de março, e descobrir que o objeto estava no Hotel de Trânsito do Exército. A equipe do Choque, então, foi até o local e conseguiu encontrar o aparelho com Luiz Fernando Alves dos Santos.

Questionado, ele disse que havia comprado o celular por R$ 400 de Luan, militar lotado no Hospital Geral, que após ser identificado e localizado assumiu ter roubado o objeto junto com Henrique e Riel.

Na casa de Riel, foi encontrada uma arma de brinquedo usada para abordar as vítimas. Também foi apreendido um Hyndai HB-20, que pertence a mãe de Luan. O automóvel era usado pelos militares para cometer os roubos, ainda conforme o Choque.

Os celulares e objetos roubados pelos autores eram vendidos a terceiros. Luiz vai responder por receptação. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro neste domingo (25).

Por meio da assessoria de imprensa, o CMO (Comando Militar do Oeste) informou que não vai se manifestar sobre o caso e que "condena veemente qualquer tipo de ato ilícito em nossa instituição".

Nos siga no Google Notícias