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Capital

Laudo confirma que rapaz de 27 anos morreu por afogamento em festa

Luana Rodrigues | 17/08/2015 12:01
Perícia apontou que jovem morreu por afogamento (Foto: Marcos Ermínio)
Perícia apontou que jovem morreu por afogamento (Foto: Marcos Ermínio)

O laudo pericial sobre a morte de Tarcisio Augusto dos Santos, de 27 anos, apontou que o jovem morreu mesmo afogado. Tarcisio foi encontrado morto em uma piscina no sítio Colina, bairro Monte Castelo, em Campo Grande, na manhã do dia 28 de junho. Ele participava de uma festa particular com cinco amigos, quando ao cair na piscina, ficou desacordado e morreu em seguida. Durante perícia, a polícia encontrou uma faca sem cabo no fundo da piscina e a família chegou a contestar a morte por afogamento.

De acordo com a perícia que esteve no local, a piscina onde ele se afogou tem 2 metros de profundidade e ele pode ter tido hipoglicemia, que é quando há alteração da quantidade de açúcar no sangue e a pessoa perde a capacidade motora.
Essa pode ser uma explicação para a morte, já que a piscina não era tão funda. A desconfiança de hipoglicemia, é devido a informação de que ele entrou e saiu da piscina várias vezes até ficar inconsciente.

Segundo o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, o local não tinha alvará de funcionamento. "Falei com a proprietária e ela disse que, na época, quem estava responsável pelo sítio era um sobrinho. Estamos tentando localizar esse rapaz para tomar o depoimento dele e encerrar o inquérito", explicou o delegado.

Até o momento, todas as pessoas que estavam no loca no dia da morte e a proprietária do sítio foram ouvidas.

O caso - Segundo os Bombeiros, seis amigos faziam "bife na chapa" no clube, quando o jovem pulou na piscina, mesmo sem saber nadar. Eles perceberam que o rapaz, se afogou e ficou desacordado. Os jovens alegam que ele não havia ingerido bebida alcoólica, mas no local há várias latas de cerveja.

Cerca de três meses antes da morte de Tarcísio, outra pessoa morreu no mesmo local e também por afogamento. Outro caso trágico de afogamento e morte nesse sítio, ocorreu em 2013. Desde essa época, conforme a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, o local estava interditado por falhas no projeto de segurança. Os donos não encaminharam os documentos necessários para a reabertura e estavam impedidos de locar o espaço.

Agora, o sítio permanece interditado, e o proprietário do local pode ser autuado por homicídio culposo.

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