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Capital

Lixo hospitalar se acumula em terreno próximo ao Parque dos Poderes

Material assusta quem tem que passar pela região, que é cercada por condomínios residenciais

Chloé Pinheiro | 27/07/2016 08:05
Resíduos de serviços de saúde desconhecidos foram queimados. (Foto: Alcides Neto)
Resíduos de serviços de saúde desconhecidos foram queimados. (Foto: Alcides Neto)

No Jardim Veraneio, bem próximo ao Parque dos Poderes, há uma grande área desocupada tomada por mato alto e cortada por ruelas de terra. Cercado por condomínios, os hectares do espaço escondem um cenário de abandono.

A reportagem esteve no local no início da semana e avistou, logo na entrada do terreno, móveis, restos de construção e outros resíduos amontoados. Dois catadores de materiais recicláveis que moram perto e costumam fazer coletas no local informaram que ali também tinha lixo hospitalar.

A denúncia foi confirmada ao percorrer mais alguns quilômetros para dentro do matagal. Em um dos pontos, haviam restos de resíduos de serviços de saúde jogados em meio à vegetação – seringas, garrotes, fraldas usadas e remédios – que estavam em parte queimados.

Os catadores, que preferem não se identificar, relataram que a situação no local é recorrente. A assessoria de imprensa da Solurb, empresa responsável pela coleta de resíduos na capital, afirmou que a empresa só recolhe lixo ensacado nas vias públicas e que a coleta hospitalar é feita em postos e hospitais solicitados pela Prefeitura.

Em caso de terrenos baldios, é a Prefeitura quem notifica o dono da propriedade e dá providências. A administração municipal, entretanto, não se manifestou até o fechamento da reportagem.

O descarte inadequado de material hospitalar é crime ambiental passível de multa e detenção por seis meses a um ano. A punição está prevista na Lei n.º 9.605/98. Cabe aos órgãos de vigilância sanitárias regionais fiscalizarem as empresas.

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