ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, TERÇA  07    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Marquinhos aguarda posicionamento da Justiça sobre cobrança do parquímetro

A concessionária já acionou o judiciário com o Termo de Ajustamento de Conduta que autoriza a cobrança

Guilherme Henri e Mirian Machado | 16/03/2018 13:35
Prefeito Marquinhos Trad na manhã desta sexta em evento na Câmara de Vereadores (Foto: Saul Schramm)
Prefeito Marquinhos Trad na manhã desta sexta em evento na Câmara de Vereadores (Foto: Saul Schramm)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou nesta sexta-feira (16) que vai aguardar o posicionamento da Justiça sobre a manutenção da cobrança de estacionamento pela Flexpark aos sábados no centro de Campo Grande. O Poder Judiciário já foi acionado pela empresa, cobrando a aplicação do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado em 2006 junto ao próprio Ministério Público Estadual autorizando o serviço.

A cobrança foi barrada pelo próprio MP e Procon-MS (Superintendência de Defesa e Orientação do Consumidor de Mato Grosso do Sul) que notificaram a concessionária a fim de restringir a cobrança pelas vagas controladas por parquímetros de segunda a sexta-feira das 8h às 18h. A alegação é de que a cobrança não está prevista no contrato de concessão, mesmo com o TAC firmado em mãos.

Segundo Marquinhos, o contrato que está em vigência é de 2012 e não expirou. O texto não prevê a cobrança aos sábados. Mas, como a concessionária não teve reajuste entre os anos foi assinado o TAC no MP como forma de compensá-la.

“Se o promotor que assinou o TAC pensa diferente de agora e está mandando não cobrar, vamos bater na Justiça. Mas, que fique claro só estamos cobrando porque temos assinado o termo no MP”, ressalta.

Ação nesse sentido foi distribuída à 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital a fim de contestar a proibição para operação dos parquímetros nesse horário.

A empresa ainda solicita que a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) seja notificada e se abastenha de adotar “qualquer ato que importe em sanção ou penalidade” à concessionária –o alerta vindo do MP e do Procon prevê punições ao comando do órgão caso não sejam tomadas providências contra a cobrança.

A empresa argumenta que a cobrança é necessária para o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, já que, desde 2002, houve apenas três reajustes na tarifa cobrada nos parquímetros, que no período subiu de R$ 1 para R$ 2, este último valor adotado em 2014. Com base em cálculos que consideram a inflação, a defesa da Flexpark argumenta que a tarifa adequada seria de R$ 3, ou seja, está um terço abaixo da previsão contratual.

Nos siga no Google Notícias