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Capital

Mato alto em via movimentada muda a rotina de motoristas e moradores

Aliny Mary Dias | 15/01/2014 15:11
Não é fácil enxergar, mas há um motociclista cruzando a avenida Aero Clube (Foto: Simão Nogueira)
Não é fácil enxergar, mas há um motociclista cruzando a avenida Aero Clube (Foto: Simão Nogueira)

A falta de manutenção da Prefeitura nos locais onde o mato já atinge altura de 1,5 metros é reclamação constante de moradores de vários bairros de Campo Grande. Na Vila Sobrinho, a situação está tão complicada que já reflete no trânsito da região e muda a rotina de quem passa por ali.

A Avenida Aero Clube, no entorno da Praça do Papa, concentra grande parte das reclamações de quem mora no bairro ou usa o trecho como percurso para ir da casa ao trabalho. O matagal abre espaço para que lixões se formem e até sofás se amontoem no local.

Nery Barros, 25 anos, é contador e mora na Vila Palmira. Ele conta que utilizava a avenida para ir ao trabalho, mas mudou a rota em razão do perigo que o mato alto trouxe para o local. “Fica complicado de fazer os cruzamentos e é muito mais fácil de acontecer acidente. Eu vi sinais de uma batida em um dos cruzamentos há poucos dias e não estou indo para o trabalho por lá”, explica.

Um dos locais com mato mais alto é o cruzamento da Aero Clube com a Benjamim Constant. Para quem dirige na via é preciso ter atenção redobrada porque apesar da avenida ser a preferencial, muitos motoristas avançam as paradas obrigatórias por não enxergar os carros.

Aposentada caminha no local e tem medo do mato alto (Foto: Simão Nogueira)
Aposentada caminha no local e tem medo do mato alto (Foto: Simão Nogueira)
Sofás e entulhos são jogados na avenida (Foto: Simão Nogueira)
Sofás e entulhos são jogados na avenida (Foto: Simão Nogueira)

A aposentada Zenir Monteiro, 63, tem o costume de caminhar na avenida diariamente no início da manhã. Ela conta que há um mês mudou a rotina com medo do mato alto. “Agora eu caminho um pouco mais tarde porque já vi marginal escondido no mato. Bastante gente deixou de andar por aqui”, explica.

Outro que também reclama do descaso com a região é o pedreiro Wilson da Silva, de 47 anos. Ele é ciclista e passa pela avenida Aero Clube todos os dias. Os amontoados de lixo que aparecem na calçada da via indignam o pedreiro.

“Sempre quando eu passo aqui vejo pessoas em carroças ou caminhonetes jogando lixo e entulho. Acho um absurdo, até sofás lotam a calçada que nem existe mais”, completa Wilson.

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