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Capital

Mau tempo teria causado queda que matou advogada e engenheiro

Investigações da Polícia Civil do Paraná apontam condições meteorológicas desfavoráveis

Bianca Bianchi | 03/03/2016 15:52
Avião caiu em uma área de plantação entre duas fazendas no município de Jaguapitã-PR (Foto: Divulgação PM/PR)
Avião caiu em uma área de plantação entre duas fazendas no município de Jaguapitã-PR (Foto: Divulgação PM/PR)

Condições meteorológicas desfavoráveis podem ter sido a causa da queda do avião Pelican 500 BR onde estavam a advogada Jane Resina Fernandes de Oliveira, 54 anos, e seu esposo, o engenheiro civil Paulo César de Oliveira, que morreram no acidente do dia 26 de feveirero. A informação é do delegado Maurício de Oliveira Camargo, titular da Delegacia de Jaguapitã-PR e que comanda as investigações sobre o acidente.

"Não chovia no momento, mas as condições meteorológicas eram desfavoráveis para o vôo", afirmou o delegado, que diz, ainda, não ter informações concretas sobre falhas e panes no avião.

De acordo com Maurício, a perícia no local do acidente já foi feita. Ele aguarda informações sobre o plano de vôo e áudios do piloto, que devem ser fornecidos pela Anac (Agência Nacional de Avião Civil). Três pessoas, que testemunharam o acidente, também devem ser ouvidas.

A Polícia Civil do Paraná tem mais 24 dias para concluir o inquérito.

O casal Jane Resina Fernandes de Oliveira e Paulo César de Oliveira, mortos em acidente aéreo no dia 26/02 (Foto: Reprodução/Facebook)
O casal Jane Resina Fernandes de Oliveira e Paulo César de Oliveira, mortos em acidente aéreo no dia 26/02 (Foto: Reprodução/Facebook)

Acidente – Jane Resina Fernandes de Oliveira e Paulo César de Oliveira decolaram do aeroporto Teruel, em Campo Grande, segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), tendo como destino a cidade paranaense de Londrina, onde participariam de uma festa de aniversário.

Por volta das 9h40, horário de Mato Grosso do Sul, Paulo César teria entrado em contato com a empresa de aviação agrícola Gaivota, localizada próximo ao local do acidente. Fernando Morandi, que estava na escuta do rádio, informou que o piloto chamou a torre e solicitou informações sobre o clima em Jaguapitã, recebendo como resposta que as condições eram boas, o céu estava com poucas nuvens, mas algumas carregadas.

Cerca de uma hora depois, o avião teria caído na divisa entre as Fazendas Maristela e Céu Azul, em Jaguapitã, região metropolitana de Londrina.

Segundo testemunhas, o avião deu um looping no ar, entrou em parafuso e caiu de bico. Antes disso, quando o avião atravessava uma nuvem carregada, foi possível ouvir um barulho semelhante a uma explosão.

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