Máxima de Campo Grande passa por diversas obras para reforçar segurança
Revitalização inclui novas celas, tela antidrone e muros de contenção antimotim

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou a entrega de diversas obras no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande. As intervenções abrangem reformas estruturais, ampliação de espaços e reforço da segurança, com parte dos serviços executada por internos, e visam modernizar a unidade, aumentar o controle interno e ampliar as condições de trabalho e de ressocialização.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A Agepen realiza uma série de obras de modernização no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. As intervenções incluem reformas estruturais, ampliação de espaços e reforço da segurança, com destaque para a instalação de cobertura metálica sobre pavilhões para impedir o uso de drones no envio de objetos ilícitos. O projeto contempla melhorias na área educacional, com salas climatizadas e novos espaços para biblioteca e videoconferência. A unidade também recebe modernização energética, reforma de celas, substituição de mobiliário e implantação de uma fábrica de blocos de cimento, que amplia as frentes de trabalho para os internos.
As obras incluem a construção de novas celas de trânsito e isolamento, manutenção de corredores, reforço da iluminação interna e externa e a implantação de muros de contenção antimotim em dois dos principais pavilhões. O pavilhão 4, onde funciona o setor de saúde, passa por revitalização total, com reformas nas salas de assistência social, odontologia e nos solários das alas A e B.
- Leia Também
- Corrupção endêmica protege fronteira de MS como trincheira de facções globais
- Presidente Lula sanciona isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
Entre as alterações consideradas mais significativas está a instalação de uma cobertura metálica sobre os pavilhões 1, 2 e 6, criada para impedir ou dificultar o envio de objetos ilícitos por meio de drones. A medida é tratada pela administração como um ponto de virada no reforço da segurança.
A área voltada à educação recebeu reforma geral, com instalação de telas entre professores e alunos, climatização das salas e substituição das lousas por modelos de vidro. Também foram construídos uma sala de informática, um espaço para oração e uma sala de videoconferência. Novas áreas, como biblioteca e setores de inclusão e trabalho, foram implantadas.
A administração adotou uniforme diferenciado para internos que atuam na manutenção e criou um pavilhão voltado à reabilitação, destinado a custodiados com bom comportamento. A unidade também passa por modernização energética, com troca de cabeamentos, quadros de energia e redes de água e esgoto. No pavilhão 1, 78 portas de celas receberam manutenção. Telhados, torres, corredores e áreas externas seguem em reforma, assim como a cozinha e o pavilhão 6.
As antigas camas de madeira foram substituídas por estruturas de concreto, consideradas mais seguras e duráveis. O entorno interno recebeu pintura, calçamento e nova iluminação, incluindo a passarela. A penitenciária também reforçou medidas sustentáveis, como o programa de reciclagem que oferece remição de pena a internos e instalou novos hidrantes nos pavilhões 1 e 2.
Outra mudança é a instalação de uma fábrica própria de blocos e pavers de cimento, que amplia as frentes de trabalho e fornece materiais para as obras em andamento no complexo.
A etapa atual inclui a reforma da portaria, que será redesenhada para melhorar o fluxo de entrada, e a revitalização da fachada. Estão em execução também as novas celas para embarque e desembarque de internos em trânsito, além de ajustes no setor de odontologia. Os próximos passos preveem a reforma completa dos pavilhões 1 e 2, iniciando pelos telhados, e a limpeza e iluminação de toda a muralha externa.
O diretor da unidade, Milson Caetano, afirma que o conjunto de intervenções representa um ciclo de modernização da Máxima. Já o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destaca que as ações seguem uma diretriz de qualificação contínua do sistema prisional e buscam garantir mais segurança, infraestrutura adequada e condições para atividades de ressocialização.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

