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Máxima de Campo Grande passa por diversas obras para reforçar segurança

Revitalização inclui novas celas, tela antidrone e muros de contenção antimotim

Por Ketlen Gomes | 27/11/2025 06:35
Máxima de Campo Grande passa por diversas obras para reforçar segurança
Telamento antidrone é considerado uma das melhores medidas adotadas na reforma do presídio. (Foto: Divulgação/Agepen)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou a entrega de diversas obras no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande. As intervenções abrangem reformas estruturais, ampliação de espaços e reforço da segurança, com parte dos serviços executada por internos, e visam modernizar a unidade, aumentar o controle interno e ampliar as condições de trabalho e de ressocialização.

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A Agepen realiza uma série de obras de modernização no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. As intervenções incluem reformas estruturais, ampliação de espaços e reforço da segurança, com destaque para a instalação de cobertura metálica sobre pavilhões para impedir o uso de drones no envio de objetos ilícitos. O projeto contempla melhorias na área educacional, com salas climatizadas e novos espaços para biblioteca e videoconferência. A unidade também recebe modernização energética, reforma de celas, substituição de mobiliário e implantação de uma fábrica de blocos de cimento, que amplia as frentes de trabalho para os internos.

As obras incluem a construção de novas celas de trânsito e isolamento, manutenção de corredores, reforço da iluminação interna e externa e a implantação de muros de contenção antimotim em dois dos principais pavilhões. O pavilhão 4, onde funciona o setor de saúde, passa por revitalização total, com reformas nas salas de assistência social, odontologia e nos solários das alas A e B.

Entre as alterações consideradas mais significativas está a instalação de uma cobertura metálica sobre os pavilhões 1, 2 e 6, criada para impedir ou dificultar o envio de objetos ilícitos por meio de drones. A medida é tratada pela administração como um ponto de virada no reforço da segurança.

A área voltada à educação recebeu reforma geral, com instalação de telas entre professores e alunos, climatização das salas e substituição das lousas por modelos de vidro. Também foram construídos uma sala de informática, um espaço para oração e uma sala de videoconferência. Novas áreas, como biblioteca e setores de inclusão e trabalho, foram implantadas.

A administração adotou uniforme diferenciado para internos que atuam na manutenção e criou um pavilhão voltado à reabilitação, destinado a custodiados com bom comportamento. A unidade também passa por modernização energética, com troca de cabeamentos, quadros de energia e redes de água e esgoto. No pavilhão 1, 78 portas de celas receberam manutenção. Telhados, torres, corredores e áreas externas seguem em reforma, assim como a cozinha e o pavilhão 6.

As antigas camas de madeira foram substituídas por estruturas de concreto, consideradas mais seguras e duráveis. O entorno interno recebeu pintura, calçamento e nova iluminação, incluindo a passarela. A penitenciária também reforçou medidas sustentáveis, como o programa de reciclagem que oferece remição de pena a internos e instalou novos hidrantes nos pavilhões 1 e 2.

Outra mudança é a instalação de uma fábrica própria de blocos e pavers de cimento, que amplia as frentes de trabalho e fornece materiais para as obras em andamento no complexo.

A etapa atual inclui a reforma da portaria, que será redesenhada para melhorar o fluxo de entrada, e a revitalização da fachada. Estão em execução também as novas celas para embarque e desembarque de internos em trânsito, além de ajustes no setor de odontologia. Os próximos passos preveem a reforma completa dos pavilhões 1 e 2, iniciando pelos telhados, e a limpeza e iluminação de toda a muralha externa.

O diretor da unidade, Milson Caetano, afirma que o conjunto de intervenções representa um ciclo de modernização da Máxima. Já o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destaca que as ações seguem uma diretriz de qualificação contínua do sistema prisional e buscam garantir mais segurança, infraestrutura adequada e condições para atividades de ressocialização.

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