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Capital

Ministério da Saúde apresenta balanço da primeira semana de força-tarefa

Paula Maciulevicius | 14/05/2013 07:33
Força-tarefa foi criada pelo Ministério da Saúde, para dar início a varredura em prontuários de pacientes atendidos na rede de tratamento ao Câncer. (Foto: Marcos Ermínio)
Força-tarefa foi criada pelo Ministério da Saúde, para dar início a varredura em prontuários de pacientes atendidos na rede de tratamento ao Câncer. (Foto: Marcos Ermínio)

O Ministério da Saúde apresenta nesta terça-feira o balanço da primeira semana de trabalho da força-tarefa implantada pelo órgão, para averiguar denúncias de irregularidades nos serviços de Oncologia no Estado.

A força-tarefa foi criada na última terça-feira, quando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, veio a Campo Grande para dar início a varredura em prontuários, a partir de 2009, de pacientes vivos e mortos atendidos na rede de tratamento ao câncer na Capital e aplicar as medidas de correção já solicitadas pelo Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS). O levantamento, feito a partir de amostragem, também avalia se a taxa de mortalidade foi maior no Estado do que no restante do Brasil.

O trabalho é para garantir a segurança dos pacientes, combater o desperdício de recursos O balanço será apresentado em coletiva às 14 de hoje, no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, pelo secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro.

A varredura no atendimento oncológico será nas quatro unidades que prestam serviço ao SUS (Sistema Único de Saúde): Hospital Regional Rosa Pedrossian, Santa Casa, Hospital Universitário e Hospital do Câncer. Os dois últimos protagonizaram a denúncia que ficou conhecida como “Máfia do Câncer”, quando em 18 de março, a Polícia Federal deflagrou a operação Sangue Frio, que apreendeu documentos nos hospitais, clínica particular e na residência do ex-diretor-geral do Hospital do Câncer, Adalberto Abrão Siufi.

A suspeita é que o setor de radioterapia foi desmontado na rede pública para privilegiar empresas. Atualmente, o serviço é oferecido no Hospital do Câncer, na clínica Neorad, de propriedade de Siufi, e no HU, que retomou o atendimento depois de cinco anos com as portas fechadas.

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