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Capital

Morta a tiros em casa de policial tinha 35 anos e passagem por tráfico

Viviane Oliveira | 18/10/2016 10:29
Kátia quando foi presa por tráfico de drogas, em 2014 (Foto: arquivo/Campo Grande News)
Kátia quando foi presa por tráfico de drogas, em 2014 (Foto: arquivo/Campo Grande News)

Foi identificada como Kátia Campos Valejo, 35 anos, a mulher encontrada morta com quatro tiros na casa de um policial militar da reserva, de 55 anos. O crime ocorreu na casa dele, na Rua Tintoreto, no Bairro Nossa Senhora das Graças, em Campo Grande, no domingo (16).

Conforme a Polícia Civil, a vítima, que estava sem documentação, foi identificada no Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) pelo pai, Alaor Valejo. Kátia tinha passagem por tráfico de drogas e chegou a ser julgada, mas foi absolvida.

O caso - Após o homicídio, o suspeito identificado como Valdecir Ferreira foi até a casa de uma testemunha, entregou a arma com seis munições intactas e fugiu.

Ela achou estranha a atitude do PM e foi até a casa dele. Como tinha a chave, esta pessoa entrou no local e encontrou o corpo da mulher caído de bruços no banheiro, com quatro tiros, sendo três no tórax e um na cabeça.

Conforme relatos de testemunhas à polícia, o suspeito mantinha um relacionamento amoroso com Kátia. Com a vítima foi encontrado um cachimbo para usar droga e, de acordo com informações repassadas à polícia, o crime ocorreu porque a mulher teria tentado furtar a arma do autor.

O caso é investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), como feminicídio e ainda não há informação se o homem foi localizado.

Prisão - Em janeiro de 2014, após denúncia anônima a polícia prendeu Kátia e um personal trainer em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, em uma casa na Rua Camilo Meres, no Bairro Lar do Trabalhador.

Os dois foram presos com papelotes de cocaína e maconha. No local, ainda foram apreendidos quatro telefones celulares, joias, R$ 62,30, duas balanças de precisão e petrechos para o preparo da droga. Os dois foram julgados, mas absolvidos porque não foi comprovado o tráfico de drogas. 

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