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Capital

Motoentregador que matou colega será julgado em setembro

A data e horário do júri popular foram marcados, conforme publicado no Diário Oficial da Justiça

Anahi Zurutuza | 17/08/2021 13:46
Motoentregador deixou delegacia encapuzado, após prestar depoimento e antes de ter a prisão preventiva decretada. (Foto: Silas Lima/Arquivo)
Motoentregador deixou delegacia encapuzado, após prestar depoimento e antes de ter a prisão preventiva decretada. (Foto: Silas Lima/Arquivo)

O motoentregador Bruno Cezar de Carvalho de Oliveira, de 24 anos, acusado de assassinar o colega de trabalho Emerson Salles Silva, de 33 anos, com tiros à queima roupa, senta no banco dos réus a partir das 8h, do dia 24 de setembro. A data e horário do júri popular foram marcados, conforme publicado no Diário Oficial da Justiça desta terça-feira (17).

O crime aconteceu na noite do dia 13 de agosto do ano passado, em frente à lanchonete onde os dois trabalhavam, na Avenida Mato Grosso, região central de Campo Grande.

Além de dividirem o delivery de lanches, réu e vítima também estavam empregados juntos em farmácia, onde faziam entregas durante o dia. Conforme a denúncia, no dia anterior ao crime, Bruno não foi trabalhar na lanchonete e deixou Emerson irritando por ter ficado sobrecarregado. Os dois discutiram por mensagens de WhatsApp.

No dia 13, Bruno perguntou para outro colega se a vítima já estava na lanchonete. Quando recebeu “não” como resposta, avisou: “É bom que ele não apareça aqui hoje”. Logo que Emerson chegou para trabalhar, os dois começaram a discutir novamente.

Ainda conforme a acusação, Bruno sacou a arma para intimidar o colega, mas guardou na mochila. Os dois passaram a trocar socos, mas foram separados por outros funcionários. Foi então que o réu pegou novamente a arma e atirou três vezes em direção a Emerson. A vítima foi atingida no quadril, caiu no chão e depois, na cabeça. Ele morreu minutos após dar entrada na Santa Casa.

Em seguida, Bruno fugiu em uma moto CG Titan azul. Com a prisão preventiva decretada no dia 18 de agosto, após depoimento, o acusado se entregou à polícia no dia 19. No dia 9 de agosto deste ano, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu mantê-lo preso até a nova revisão da preventiva, em 11 de novembro, isso se ele não sair livre do julgamento.

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