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Capital

MP cobra lei seca e provoca "reunião nervosa" entre comércio e prefeitura

Lei seca é único pedido não atendido da recomendação do Ministério Público pela prefeitura da Capital

Ana Paula Chuva e Ângela Kempfer | 08/12/2020 15:56
Equipe da Guarda Civil Metropolitana durante toque de recolher. (Foto: Guarda Civil Metropolitana)
Equipe da Guarda Civil Metropolitana durante toque de recolher. (Foto: Guarda Civil Metropolitana)

Reunião realizada na manhã de hoje entre prefeitura, MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), representantes do comércio e de hospitais particulares trouxe mais uma vez um debate intenso sobre as medidas de restrição para conter o avanço do coronavírus, causador da covid-19 em Campo Grande.

De acordo com o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) da Capital, Adelaido Vila, foram 3 horas de reunião com debate caloroso após um pedido do MP para ampliação do toque de recolher e implantação da Lei Seca na cidade.

Ao Campo Grande News, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) confirmou que houve o pedido da Lei Seca das 18h às 22h,  por parte da promotora de Justiça, Filomena Fluminhan, representante do MP que presente na reunião de hoje, mas que medida teria pouco impacto.

"Durante o toque de recolher já existe a proibição da venda de bebida alcoólica. Então medida não teria muito impacto", disse.

Marquinhos também citou que dos cinco pontos recomendados pelo Ministério Público, apenas um não foi atendido pela prefeitura, que é justamente o da lei seca, mas outros dois foram acrescentados: bloqueio de passe e aumento das blitze.

"Não faz sentido ficar mudando as medidas sem um tempo para avaliação. Até agora o que a covid tem mostrado é que o que provoca a proliferação são as festas clandestinas e só o toque de recolher já minimizou bastante o problema", afirmou Marquinhos.

Além disso, o prefeito ressaltou que a ampliação do toque de recolher foi o 1º  pedido listado na recomendação da 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública.

Segundo o Ministério Público, foram apresentadas na reunião três propostas pela promotora de Justiça da Saúde, ampliação do toque de recolher para começar às 21 horas, proibir festas e eventos e proibir a venda e o consumo de bebidas alcoolicas, visando interromper o ciclo da covid-19, que não foram acatadas pelo Comitê de Enfrentamento à Covid e o prefeito Marquinhos Trad (PSD.

"Ficou deliberado pelo Comitê que a proposta deverá ser novamente analisada na Reunião da próxima segunda- feira (14), após o decurso de uma semana do atual Decreto Municipal vigente desde o dia 7 de dezembro e que permitiu a retomada dos eventos, bem como após a ampliação nesta semana de 40 leitos SUS de UTI COVID", disse em nota


* Matéria editada às 7h20 do dia 9/12 para acréscimo de resposta.

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