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Capital

MPE apura irregularidades no Posto da PM no semiaberto da Gameleira

Conforme denúncia, o posto de vigilância da PM, que fica no local, se encontra ativado, mas de forma irregular

Viviane Oliveira e Mayara Bueno | 16/01/2018 12:15
Rodeado por mata, o presídio fica em uma estrada de terra, cerca de 16 quilômetros da cidade (Foto: André Bittar)
Rodeado por mata, o presídio fica em uma estrada de terra, cerca de 16 quilômetros da cidade (Foto: André Bittar)

O MPE (Ministério Público Estadual) abriu investigação para apurar irregularidades no posto de Guarda e Vigilância da Polícia Militar, que fica no presídio semiaberto do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, localizado no Km 455, na zona rural de Campo Grande.

Conforme denúncia feita pelo diretor da unidade ao Ministério Público, o posto da PM se encontra ativado, mas de forma irregular, chegando a ficar fechado por alguns dias.

Questionado sobre a situação, o titular da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, disse que a Polícia Militar não tem responsabilidade sobre a guarda da penitenciária. A PM, conforme o secretário, apenas auxilia a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), no sentido de promover a segurança em todo o sistema carcerário.

“Em 2015 servidores da Agepen foram capacitados para fazer, também, a segurança da penitenciária. “Tanto que o novo presídio, que está sendo construído no Complexo da Gameleira” será administrado pelos agentes penitenciários. Eles terão a responsabilidade da tutela dos presos e todo o círculo, que vai da Guarda Escolta para o Fórum. Estamos capacitando mais servidores para que essas dificuldades sejam superadas.

Os agentes penitenciários sempre reclamaram da falta de segurança na unidade. Rodeado por mata, o presídio fica em uma estrada de terra, cerca de 16 quilômetros da cidade. Por lá, há registros de homicídios em frente ao local, fugas e tentativa de resgate de internos.

Presos do semiaberto podem trabalhar fora durante o dia e retornar à noite para dormir no presídio. No entanto, alguns detentos da penitenciária passam por um período sem sem autorização para atividades externas. O Campo Grande News entrou em contato com a Agepen sobre assunto e aguarda retorno.

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