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Capital

Namorada “agredida” tem lapsos de memória e se mudará para Londrina

Bruno Chaves | 17/01/2014 16:49
Família ainda não sabe se perda de memória é temporária ou definitiva (Foto: Reprodução/Facebook)
Família ainda não sabe se perda de memória é temporária ou definitiva (Foto: Reprodução/Facebook)

Dezessete dias depois de ser supostamente agredida pelo então namorado Matheus Georges Zadra Tannous, 19 anos, a jovem Giovanna Nantes Tresse de Oliveira, 19 anos, ainda se recupera de uma cirurgia reparadora na face. A mãe dela Janaína Nantes revelou que levará a jovem para morar em Londrina (PR) assim que ela receber alta médica e melhorar dos lapsos de memória.

“A Giovanna não se lembra direito das coisas. Ela tem vários lapsos de memória. Se você visitar ela hoje de manhã, de tarde ela já não lembra mais. Não sei se é perda recente de memória ou se vai ficar para sempre, a psicóloga ainda não descobriu”, explica Janaína.

Por esse motivo, a profissional que acompanha Giovanna ainda não liberou a jovem para prestar depoimento sobre a noite da suposta agressão, na virada do ano. “Temos que deixar bem claro que a Giovanna não pode falar agora porque ela não lembra direito do que aconteceu. Se ele chegar e falar isso para a delegada, pode atrapalhar as investigações”, comenta. “As pessoas podem achar que ela não quer contribuir, mas não é isso”, garante.

Janaína mora em Londrina e veio a Campo Grande depois que soube da internação da filha. “Não procurei a família dele [Matheus] e eles não nos procuraram. Na verdade, não quero conversas. Tudo está na mão da Justiça”, diz. Janaína contou que conheceu Matheus em novembro passado quando veio visitar a cidade.

“Eu não conhecia ele direito e não posso dizer como era o comportamento dele”, comenta. Dessa forma, Janaína pretende levar a filha para o Paraná assim que toda a “tempestade” passar. Giovanna, segundo a mãe, morou em Londrina até os 12 anos quando veio para Campo Grande viver com o pai.

A família do pai da jovem mora em Mato Grosso do Sul e a da mãe reside no estado vizinho. “Mas assim que ela for liberada pelo médico vou levá-la para Londrina”, afirma Janaína.

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