Natal da pandemia tem movimento esperado no Centro, diz entidade
Segundo Adelaido Vila, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), movimento está dentro da expectativa
Dois dias antes do Natal, o movimento no comércio da região central de Campo Grande é considerado "razoável", mas dentro das expectativas dos lojistas. Quem precisou sair de casa para ir às compras, garante que está seguindo as regras de biossegurança devido à segunda onda da covid-19.
A reportagem andou pela Rua 14 de Julho, o "coração" do comércio campo-grandense, e flagrou poucas pessoas sem máscaras. Nas lojas, o controle da entrada dos consumidores não está sendo feito, mas o álcool em gel não falta.
A operadora da caixa Ludmilla Ferreira, 25 anos, precisou "driblar" o coronavírus para fazer as compras de Natal. A avaliação dos protocolos de biossegurança, segundo a consumidora, é boa.
Vim só porque precisava mesmo, mas todas as lojas estão com álcool disponível e estou usando máscara o tempo todo", disse.

Assim como a operadora de caixa, a agente comunitária Sônia Vilalba, 58 anos, se sentiu segura durante as compras nesta quarta-feira. "As lojas estão exigindo o uso da máscara e em todas tem álcool em gel. Para nós que trabalhamos na área da saúde, é ótimo", comentou.
Segundo o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Adelaido Vila, devido ao momento de pandemia, não é possível fazer a comparação do movimento em relação ao mesmo período do ano passado, mas as vendas estão dentro da expectativa.
"Estamos fazendo um paralelo com setembro deste ano, mês de reabertura do comércio, e estamos percebendo uma movimentação interessante e superior a setembro", disse.
Ainda segundo o presidente, os lojistas foram orientados quanto às medidas de biossegurança. "Existe um comprometimento muito grande, principalmente dos comércios associados à CDL. Fizemos um trabalho de conscientização e um pedido especial para que o lojista fiscalize, que não permita pessoas entrando sem máscara, que garanta a lotação de, no máximo, 40%. Tudo para que não tenha contaminação, visando a segurança", ressaltou.