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Capital

Número de grávidas é quase 7 vezes maior em 2020, na Capital

Pandemia levou média de detecções de gravidez de 834 ao mês para 3.429

Tainá Jara | 08/09/2020 18:29
Número de grávidas é quase 7 vezes maior em 2020, na Capital
Número de gravidas aumentou durante a pandemia em Campo Grande (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

Testes com resultado positivo não dispararam apenas entre os casos de covid-19, mas também entre os exames para detectar gravidez. Dados da Saúde apontaram que as mulheres engravidaram mais em ano de pandemia, em Campo Grande. O número de gestações detectadas entre janeiro e agosto de 2020 foi quase sete vezes maior do que no mesmo período do ano passado.

Enquanto a orientação das autoridades sanitárias foi isolamento social, na maior parte do tempo, a média de testes positivos para gravidez saltou de 834 ao mês para 3.429. Sem sucesso em manter o distanciamento, a Capital nunca chegou aos 70% recomendados, mas o regime de teletrabalho e a maioria das opções de lazer suspensas pode ter animados os casais.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), entre janeiro e agosto do ano passado, houve 4.175 gravidezes detectadas. Do começo do ano até agora, 27.432 mulheres descobriram a gestação e buscaram as unidades de saúde para atendimento.

O aumento refletiu no número de consultas pré-natal. Foram 19.246 em todo 2019 contra 45.166 nos oito meses deste ano.

Número de grávidas é quase 7 vezes maior em 2020, na Capital

Engravidar ou não na pandemia? - Especialistas não desaconselham oficialmente adiar os planos de gravidez durante a pandemia, mas as orientações são de cautela para iniciar a gestação.

De acordo com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), no Brasil, as principais orientações são: todas as gestantes assintomáticas ou sem síndrome gripal deverão ter preservado o seu atendimento; não existem procedimentos especiais para mulheres gestantes sem risco epidemiológico; e as mulheres gestantes com síndrome gripal deverão adiar as consultas em 14 dias. Em caso de necessidade, as gestantes devem ser atendidas em local afastado dos demais pacientes.

As mulheres gestantes com síndrome gripal devem ser obrigatoriamente monitoradas pelas equipes de saúde (Atenção Primária), sendo viabilizado um canal de comunicação acessível e rápido, em caso de necessidade. Ainda deve ser divulgado o número 136 do Ministério da Saúde.

Orientam-se consultas domiciliares para gestantes, puérperas e recém-nascidos, ou o agendamento de consultas em um horário ou em local diferente.

De acordo com a Unicef, ainda não existem evidências se o vírus pode ser transmitido da mãe para o bebê durante a gravidez, embora as informações ainda estejam surgindo. Até o momento, o novo coronavírus também não foi detectado no líquido amniótico ou na placenta.

A melhor coisa a fazer é tomar todas as precauções necessárias para evitar a contaminação pelo vírus da COVID-19. No entanto, se você estiver grávida ou tiver recém dado à luz e se sentir doente, procure assistência médica imediatamente e siga as instruções do seu profissional de saúde.

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