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Capital

“Nunca na minha vida fiz isso”, diz mulher acusada de aliciar a filha

Vítima de 13 anos teria contado na escola que era aliciada sexualmente pela mãe desde os 6

Ana Paula Chuva e Bruna Marques | 19/05/2023 14:09
Fachada da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fachada da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. (Foto: Henrique Kawaminami)

Mulher de 25 anos, denunciada por aliciar sexualmente a filha desde quando ela tinha 6 anos, afirmou não ter nenhum conhecimento sobre o caso e que procuraria a delegacia com um advogado. O caso foi registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) na quarta-feira (17).

Procurada pelo Campo Grande News, a mãe da vítima alegou que não estava sabendo de nenhuma denúncia e que sempre trabalhou para cuidar dos quatro filhos. Mas afirmou que procuraria a reportagem após conversar com o advogado.

“Nunca na minha vida fiz isso, sempre trabalhei para cuidar deles. Estou vendo com meu advogado. Vou na delegacia para resolver. É calúnia sobre mim. É mentira, vou provar. Nunca tive problema com a Justiça. Não tenho medo de ir lá esclarecer tudo isso, não devo nada para ninguém”, disse por telefone a mãe por telefone.

O caso foi registrado como estupro de vulnerável. A denúncia teria sido feita pela coordenadora da escola onde a menina, agora com 13 anos, estuda. A vítima teria tido uma crise de ansiedade e relatou que uma prima de 3 e o irmão, que não teve a idade informada, também seriam aliciados em troca de dinheiro.

Na delegacia, a menina teria contato que morava com a mãe em uma fazenda e que ela permitia que três homens mantivessem relações sexuais com ela, mediante pagamento em dinheiro. Um deles, inclusive, seria vizinho da família. Ela também afirmou que era agredida pela mulher.

O crime teria acontecido até janeiro deste ano, quando a adolescente foi morar com o pai. Ela passou por escuta especializada. Conselho Tutelar foi acionado pela direção da escola e acompanhou o registro do boletim de ocorrência.

A reportagem tentou contato com a delegada responsável pelo caso e aguarda o retorno.

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