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Capital

Obras acabam com asfalto e gastos com água duplicam no Estrela do Sul

Filipe Prado | 25/08/2014 18:55
A obra começou em outubro do ano passado e o asfalto não foi refeito (Foto: Marcelo Calazans)
A obra começou em outubro do ano passado e o asfalto não foi refeito (Foto: Marcelo Calazans)

Os moradores do Bairro Estrela do Sul cansaram de contabilizar os prejuízos causados por obras de drenagem e esgoto na região. Há quase um ano a Prefeitura de Campo Grande precisou quebrar o asfalto para colocar o esgoto, mas ainda não consertaram o pavimento, dobrando os gastos com água.

Durante 18 meses os moradores desembolsaram R$ 73 para conseguir o tão sonhado asfalto na Avenida Segredo, que ficou intacto por cinco anos. Em outubro do ano passado, de acordo com o carteiro aposentado, Nelson Soares, 50 anos, as obras começaram e acabaram com a “paz” dos moradores.

“Eles arrancaram todo o asfalto, colocaram os canos e largaram do pela metade. Taparam o buraco, mas não construíram o asfalto”, afirmou o carteiro.

Antônio dobrou os gastou com água, chegando a R$ 260 (Foto: Marcelo Calazans)
Antônio dobrou os gastou com água, chegando a R$ 260 (Foto: Marcelo Calazans)

Com a poeira, causada pelo rastro das obras, o consumo de água duplicou. Jovenir Raulino de Souza, 66, pagava menos de R$ 50 na conta de água. Agora ele chega a gastar até R$ 100. “Nós temos que gastar muito para limpar. Antes era bem menos”, comentou.

No comércio de Antonio César Vieira dos Santos, 48, a porta, que fica em frente para a avenida, precisou ser fechada. Todos os dias ele precisa lavar o bar, mesmo com a porta fechada.

“Eu gastava cerca de R$ 120, mas hoje eu tenho que desembolsar R$ 260 por mês, por conta da poeira”, revelou Antônio.

Outro problema é a chuva. “Ameniza a poeira, mas aí vem a lama”, analisou Antônio. A avenida também ficou sem sinalização. Muitos motoristas desconhecem que a via é preferencial e sem placas de Pare, faixas de pedestre e outros tipos de sinalização, os condutores ficam confusos.

Para solucionar o problema, os moradores se reuniram e pensaram em realizar outra “vaquinha” e pagar uma nova pavimentação. “Mas se fizermos isso eles não irão dar um jeito nisto aqui”, alegou Jovenir.

O Campo Grande News entrou em contato via telefone e email com a assessoria de imprensa da prefeitura, mas, até o fechamento desta matéria, não foi enviado resposta.

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