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Capital

Operação no Detran que prendeu 12 investiga contratos iniciados em 2014

Anahi Zurutuza | 29/08/2017 15:40
Agentes do Gaeco entrando em ala das diretorias do Detran-MS (Foto: Marcos Ermínio)
Agentes do Gaeco entrando em ala das diretorias do Detran-MS (Foto: Marcos Ermínio)

A Operação Antivírus, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na manhã desta terça-feira (29), cumpriu os 12 mandados de prisão pedidos e os 29 de busca e apreensão. Dentre os presos, está o ex-deputado estadual Ary Rigo, o empresário Jonas Schimidt das Neves, a diretoria do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) e um servidor estadual.

Segundo a chefe do Gaeco, promotora Cristiane Mourão, a investigação começou em 2015 e vasculhou contratos de empresa da informática para prestação de serviços a órgãos públicos, principalmente ao Detran-MS, firmados de 2014 para cá. Ela não informou os valores envolvidos.

“Todos os mandados foram cumpridos”, também disse a promotora, encerrando a entrevista.

Presos – Além de Rigo e de Jonas das Neves, o dono da Digix, a antiga Dighito Brasil, o Gaeco prendeu o diretor-presidente do Detran, Gerson Claro, outros foi diretores e um chefe de setor do Detran-MS. Um servidor da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) também foi preso.

Gerson Claro embarca em viatura do Gaeco para na Depac para ser levado ao Imol e depois ao Presídio de Trânsito (Foto: João Paulo Gonçalves)
Gerson Claro embarca em viatura do Gaeco para na Depac para ser levado ao Imol e depois ao Presídio de Trânsito (Foto: João Paulo Gonçalves)

Operação – Antes das 7h de hoje, equipes do Gaeco estavam espalhadas por Campo Grande para cumprir nove mandados de prisão preventiva e três de prisão temporária, além dos 29 de busca e apreensão.

O principal endereço alvo da força-tarefa foi a sede do Detran-MS, onde investigadores vasculham três diretorias: a Presidência, a Diretoria de Administração e Finanças e a Diretoria de TI (Tecnologia da Informação).

O Gaeco investiga crimes de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, peculato e organização criminosa.

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