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Capital

Pais criticam "despreparo" da prefeitura ao iniciar aulas sem materiais

Aliny Mary Dias | 05/02/2014 07:33
Alunos se apressaram para entrar na Escola Municipal Geraldo Castelo (Foto: Marcos Ermínio)
Alunos se apressaram para entrar na Escola Municipal Geraldo Castelo (Foto: Marcos Ermínio)

As férias chegaram ao fim para os alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) e do Estado nesta quarta-feira (5). No portão das escolas municipais o assunto entre os pais é um só: a preocupação sobre o atraso na entrega dos kits e uniformes.

Conforme a SED (Secretaria de Estado de Educação), 240 mil alunos voltam às aulas hoje. Já a Semed (Secretaria Municipal de Educação) não informou o número de alunos matriculados neste ano, até o ano passo eram 96 mil crianças e adolescentes.

As escolas voltaram à rotina bem cedo, cerca de meia hora antes do horário da entrada já havia crianças prontas para o primeiro dia letivo do ano. Na escola Professor Arlindo Lima, na Rua Barão do Rio Branco, no Centro da Capital, o cenário era o comum nessa época. Muitos alunos empolgados com a volta para a escola e outros, os menores, choravam revoltados com os pais.

A reportagem percorreu três escolas municipais nesse início de manhã e em todas elas a preocupação dos pais era a mesma. Daniele Nogueira, 35 anos, levou a filha de 11 anos que está no 6º ano.

Ela conta que o atraso na entrega dos kits e até dos uniformes é uma situação revoltante. “Eu acho uma sacanagem porque tem gente que não tem condição de comprar e passa dificuldades. É uma preocupação a mais para os pais”, explica.

Pais estão preocupados com atraso de kits e uniformes (Foto: Marcos Ermínio)
Pais estão preocupados com atraso de kits e uniformes (Foto: Marcos Ermínio)
Lucia espera que 2014 seja melhor que o ano passado (Foto: Marcos Ermínio)
Lucia espera que 2014 seja melhor que o ano passado (Foto: Marcos Ermínio)

A saída encontrada por Daniele para driblar a falta dos materiais foi utilizar os itens entregues no ano passado, também com atraso. “Como atrasou bastante no ano passado, eu comprei e ela usou. Agora como vai atrasar de novo vou usar os do ano passado”, conta. Sobre os uniformes, a mãe não tem saída, a filha vai ter que usar as camisetas velhas até que as novas cheguem.

Para Maria Antônia Silva, 44, a falta dos kits é sinal de despreparo da prefeitura. “É muito complicado porque são itens essenciais. Pelo menos isso eles deveriam dar para os alunos”, diz.

Também revoltada com a falta dos itens, Lucia Guizelini, 63, levou a neta de 8 anos para a escola. Ela conta temer sobre o ano letivo. “Eu espero que esse ano seja melhor que o ano passado, tomara que não atrase tanto porque fica muito difícil para os pais”.

Na maioria das escolas municipais a primeira atividade dos alunos e professores foi a acolhida. Rito onde a equipe de professores é apresentada aos alunos, geralmente em uma reunião na quadra ou no pátio. O objetivo é “quebrar o gelo” entre os novos matriculados e integrar com o corpo docente.

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