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Capital

Parte de recapeamento da Spipe Calarge é concluído e trecho liberado

Zana Zaidan e Filipe Prado | 01/11/2013 20:04
Avenida Spipe Calarge já foi liberada (Foto: Marcos Ermínio)
Avenida Spipe Calarge já foi liberada (Foto: Marcos Ermínio)

Parte da obra de recapeamento da avenida Spipe Calarge, no bairro Coopharádio, em Campo Grande, foi concluída ontem (31), após quatro meses. O trecho da rotatória da Interlagos, próximo ao Rádio Clube Campo, já foi liberado.

Além do asfalto em 360 metros, a obra, orçada neste trecho em R$ 987 mil, incluiu a microdrenagem superficial, bocas de lobo e recomposição do meio fio. A sinalização ficou a cargo da empresa responsável pela, a Engepar e deverá ser entregue em dois meses, quando toda a obra estiver concluída, daqui a dois meses.

No total, 2,7 mil metros de asfalto serão recapeados, entre a avenida Eduardo Elias Zahran e a rotatória da Interlagos.

Ao todo, 25 funcionários trabalham na pista, com 12 equipamentos, entre máquinas e veículos. Para não prejudicar o trânsito, a interdição foi feita de quadra em quadra, e começou no sentido da Avenida Eduardo Elias Zahran.

Conforme o contrato firmado com a prefeitura, o asfalto da Spipe tem prazo para entrega até a 2ª quinzena de janeiro. A obra começou há quatro meses e foi orçada em mais de R$ 9,1 milhões, e os recursos virão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2.

Prejuízo - As obras acabaram, mas para muitos comerciantes o tempo que a avenida ficou interditada gerou somente prejuízos para eles. Como para a empresária Michela Custódio Santana, 23 anos, que é dona de uma padaria. Ela comenta qe cerca de 50% da demanda de clientes caiu durante a interdição. "Foi um período muito ruim. Mês passado não consegui pagar minhas contas pessoais".

Alessandra Ricartes Pereira, 41, também sentiu a clientela "sumir" durante as obras, ela é dona de uma casa de carnes ali na região. "O fluxo caiu bastante, cerca de 40%. E isso afetou a gente aqui. Espero que agora melhore, pois os carros irão voltar a passar pelo bairro".

Outros comerciantes tiveram uma queda maior na clientela, como na sorveteria de Marta dos Santos, 39. "Tivemos uma baixa de cerca de 80% na clientela. A interdição foi péssimo para todos os comerciantes daqui, foi horrível para os negócios, mas tenho esperança de que agora melhore", comenta.

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