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Capital

Período de chuva é mais um fator para vistoriar viadutos, diz prefeito

Momento é bom para constatação de eventual fragilidade nas estruturas

Mayara Bueno | 16/02/2019 08:39
Viaduto sobre a Avenida Costa e Silva, sentido rodoviária de Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).
Viaduto sobre a Avenida Costa e Silva, sentido rodoviária de Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).

Reafirmando que os problemas nos viadutos de Campo Grande são mais estéticos do que estruturais, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que o período de chuva “é mais um elemento importante” para constatação de eventual fragilidade na estrutura.

Uma série de reportagens do Campo Grande News publicadas na semana passada abordou falhas e desgastes nos viadutos da Capital.

O prefeito afirma que manutenções são feitas a cada três meses e que não há problema estrutura. Contudo, só criou agora um comitê que vai prevenir, planejar e monitorar questões sobre a segurança e estabilidade de pontes e viadutos de Campo Grande.

Conforme o documento, divulgado ontem (dia 16), a intenção é elaborar estudos e levantamento técnico das situações físicas das estruturas e propor medidas de reparos, caso necessário, para evitar acidentes. As notícias configuram, no decreto, a primeira justifica para criar o comitê.

“Principalmente no período de chuva, que é mais um elemento importante para que possam constatar eventual fragilidade”, afirmou o prefeito quando indagado sobre eventual atraso na vistoria em virtude da chuva, comum neste período do ano.

Relembre - Arquiteto e urbanista Elvio Garabini afirmou que o viaduto que passa sobre a Rua Ricardo Brandão, tem rachadura nas pedras que formam o gabião, estrutura armada com malha de fios de aço. Além disso, contou que há falta de grama em um dos lados, o que parece simples, mas é fundamental para manter a estrutura em pé. “A grama tem a função de segurar o aterro”, diz.

Já no viaduto da Ceará com a Afonso Pena, o especialista encontrou um buraco com cerca de quase 1 metro de diâmetro pode ser visto embaixo da estrutura. A terra que deveria cobrir o espaço é levada a cada chuva e se esparrama pela calçada, prejudicando até mesmo quem passa a pé pelo local. De perto, é possível ver a terra da espessura fofa.

Outro local que também apresentou problemas, pelo olhar de um especialista, é o viaduto que fica próximo à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), entre a Rua Trindade e a Avenida Costa e Silva.

Segundo o engenheiro e projetista de pontes José Francisco de Lima, há rachaduras nos pilares e falta de concreto na parte debaixo da alça superior, o que permite avistar até mesmo a estrutura de ferro que dá suporte para o cimento. Para o engenheiro e projetista de pontes, os problemas aumentam ainda mais os riscos de acidentes.

Outras construções foram avaliadas e também apresentaram falta de manutenção, segundo o engenheiro. Depois de visitas aos locais, a Prefeitura prometeu obras, mas ainda não tem data ou projeto para que as ações comecem.

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