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Capital

Pode parecer detalhe, mas 1 hora a "menos" no dia faz toda diferença

Viviane Oliveira | 16/02/2014 11:15
Para os amigos que trabalham juntos, 1h a menos significa prejuízo. (Foto: Cleber Gellio)
Para os amigos que trabalham juntos, 1h a menos significa prejuízo. (Foto: Cleber Gellio)

Pode parecer um detalhe, mas para o pedreiro Alíbio Borges, 42 anos, 1 hora a menos significa prejuízo, isso porque, com horário de verão o trabalhador chega a ganhar R$ 40 a mais por dia. Em vigor desde o dia 20 de outubro do ano passado, o horário de verão terminou a meia-noite de hoje (15) e os relógios foram atrasados em uma hora em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e o Distrito Federal.

Em Campo Grande as opiniões se dividem, tem gente que gosta do horário de verão porque o dia rende mais, outros preferem o horário normal, pois a noite é mais longa.

Alíbio e o amigo Ednei Gonçalves da Silva, 43, que também é pedreiro, contam que no horário de verão começam a trabalhar 7h, param para o almoço e depois retornam e vão até às 20h. Já no horário vigente os trabalhadores costumam parar às 17h. “Começa a escurecer e o trabalho não rende”, justificam.

Para a porteira Maria Inês Moreira, 48, que entra no serviço às 6h da manhã, hoje foi dia de dormir mais. “Acordei 1h mais tarde, o que faz toda a diferença em um domingo de trabalho”, diz, acrescentando que prefere que as noites sejam mais longas.

A comerciante Cléo Nogueira, 66, prefere o horário de verão, pois fatura mais no final do mês, mas afirma que por outro lado também gasta mais. “A concessionária de energia diz que economiza, mas acho que a conta não está certa, pois a gente gasta com ventilação e ar-condicionado”, destaca.

Correndo para não chegar atrasada na igreja, a merendeira Marina Rodrigues, 32 anos, se empolgou com o tempinho mais fresco e dormiu demais. “Tirei o atraso”, conta Marina segurando a mão do filho de 5 anos.

Economia - Segundo a Enersul, os 9.722 megawatts economizados superaram em 12% o esperado para o período. O montante corresponde ao consumo das cidades de São Gabriel do Oeste e Jardim, que têm juntas 45.824 habitantes. A redução do consumo no horário de pico, das 18h às 21 horas, também foi grande, mas não superou as expectativas e gerou uma economia de 4,2%. O esperado era que o montante chegasse a 4,5%.

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