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Capital

Polícia reforça que motivos banais levaram dois à morte em 'duelo'

Thiago de Souza | 18/12/2015 16:24
Garagem de veículos onde ocorria a festa de confraternização. (Foto: Marcos Ermínio)
Garagem de veículos onde ocorria a festa de confraternização. (Foto: Marcos Ermínio)
Projétil encontrado na local do crime onde houve a troca de tiros. (Foto: Marcos Ermínio)
Projétil encontrado na local do crime onde houve a troca de tiros. (Foto: Marcos Ermínio)

A Polícia Civil informou, na tarde desta sexta-feira (18), que a 4ª Delegacia de Polícia, nas Moreninhas, está encarregada de investigar as mortes do policial civil Dalmir Martins da Silva, 50 anos, e do 2º tenente do Exército Brasileiro Denivaldo Teixeira Santos, 58 anos. A principal versão é de que, em uma discussão por motivos banais durante festa dentro de uma loja de compra e venda de automóveis, os dois sacaram as armas e atiraram um contra o outro.

De acordo com assessoria de imprensa da Polícia Civil, embora os dois envolvidos tenham morrido na ocorrência, a lei obriga que a investigação seja feita. O processo investigativo segue um padrão e prevê a coleta do depoimento de testemunhas, que até agora são cinco, e o confronto com as provas periciais. O caso é remetido ao Ministério Público Estadual, que pode ou não arquivá-lo.

O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. O subtenente do Exército aparece como autor no registro policial.

O caso deve ser remetido ao delegado Sérgio Luiz Duarte, titular da 4ª DP. Ele disse que vai investigar o caso, mas a princípio ficou bem clara a situação de que o crime se deu por motivo fútil, e os dois atiraram um contra o outro vindo os dois a falecer.

Segundo o titular, também são verificadas a legalidade e o porte das armas que estavam com os dois. Dalmir utilizava uma pistola .40, enquanto o mililtar portava um revólver calibre 38.

O crime

Dalmir e Denivaldo estavam em uma festa, realizada em uma garagem de veículos. Todos consumiam bebida alcoolica, quando por volta das 17h o policial Dalmir foi embora, mas retornou cerca de 90 minutos. Ele chegou dizendo que havia pegado carona com um vizinho para voltar à festa, porque não conseguiu sair de casa com o seu carro, pois um caminhão estava estacionado em frente ao portão da residência dele, que também fica na Vila Ieda.

Conforme testemunhas, o subtenente passou a provocar o policial dizendo que se fosse ele "metia bala em todos os pneus do veículo". Por causa disso, os dois começaram a discutir, quando o policial sacou a arma da cintura, apontou para o rosto do subtenente e pediu para ser tirado do local, caso contrário mataria Denivaldo.

O dono da garagem, então, abraçou Dalmir e o levou para a frente do comércio dizendo que o levaria embora. Porém o policial percebeu que o subtenente se aproximava com uma arma na mão e também tirou a pistola da cintura. Os dois ficaram de frente e um passou a atirar contra o outro. Eles morreram antes da chegada do socorro. Testemunhas disseram que as duas armas foram descarregadas.

Velório

O policial civil Dalmir Martins da Silva será velado no Parque Campo Grande, após às 17 horas. O sepultamento está previsto para às 9 horas desse sábado (19).

Ainda não há informações sobre o velório do 2º tenente do Exército Brasileiro Denivaldo Teixeira Santos.

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