Polícia solicita mais prazo para identificar quadrilha do "golpe da boquinha"
Quase três meses após o grupo aplicar o “golpe da boquinha” em Campo Grande, a Polícia ainda não possui informações sobre os integrantes. Em dois dias, com a realização de saques, empréstimos, créditos consignados e antecipação do 13° salário, eles obtiveram R$ 130 mil de quatro vítimas. Segundo o delegado Miguel Said, responsável pelas investigações, é possível que a quadrilha não seja do Estado.
“Com a divulgação da imagem deles e a falta de informações sobre o paradeiro, fica evidente que esta quadrilha constantemente migra para outros locais, sempre em busca de novas vítimas. Outro fato é que não houve mais registro de ocorrências, após as pessoas tomarem conhecimento do golpe”, afirma o delegado.
Neste momento, o delegado diz que aguarda a resposta, encaminhada ao Ministério Público Estadual, no qual ele solicitou mais um prazo de 30 dias para dar continuidade às buscas.
Quem souber informações pode entrar em contato com a 1ª Delegacia de Polícia. O telefone é (67) 3312 – 5725.
Golpes - Nos dias 10 e 11 de fevereiro, o grupo circulou em um supermercado na rua Maracajú e posteriormente na 13 de maio, abordando as vítimas. O fato acontece após o cartão “travar” na entrada do cartão. As golpistas fingem entrar em contato com o serviço do banco, solicitando o bloqueio do cartão.
A vítima então repassa dados pessoais e inclusive a senha bancária, acreditando ser necessário para o bloqueio do cartão. Logo depois, a pessoa vai embora e o cartão é facilmente retirado pelas golpistas, que efetuam saques, transferências e até empréstimos, conforme explica a Polícia.