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Capital

População critica atraso no Seminário; prefeitura diz que obra acaba em maio

Alan Diógenes | 19/03/2015 08:45
Presença de máquinas atrapalha o fluxo de veículos nas ruas. (Foto: Alcides Neto)
Presença de máquinas atrapalha o fluxo de veículos nas ruas. (Foto: Alcides Neto)
Moradores são obrigados a conviver com máquinas há mais de 9 meses. (Foto: Alcides Neto)
Moradores são obrigados a conviver com máquinas há mais de 9 meses. (Foto: Alcides Neto)

Os moradores do Jardim Seminário reclamam da demora na entrega das obras de pavimentação e qualificação das vias do bairro, que fazem parte do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). O problema é que as obras foram paradas várias vezes devido às chuvas e as ruas ficaram intransitáveis. A população e estudantes da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), enfrentam transtornos para chegar às residências e ao campus da faculdade.

A gerente comercial Silvana Maria Marchini Coelho, 51 anos, moradora da São Tomaz de Aquino, rua onde mais se contra máquinas trabalhando, conta que o a obra foi acelerada, após o atraso repercutir na imprensa. “Toda a vez que eles iam começar a concluir a obra chovia e eles embargavam o processo”, comentou.

Para chamar a atenção para o problema, os vizinhos criaram um grupo pelo aplicativo WhatsApp onde somavam reclamações para repassarem por meio de um abaixo-assinado à prefeitura. “Foi assim que a gente foi se ajudando, se apoiando até que o caso ganhou a atenção da imprensa. Quando vários veículos vieram até o local, eles começaram a acelerar a obra”, destacou.

Situação pior enfrentam pais e funcionários do Ceinf (Centro de Educação Infantil) São Domingos Sávio. A unidade fica localizada na Rua Santo Acúrsio, onde três máquinas trabalham sem parar. A situação se estende há 10 meses e as pessoas não conseguem chegar ao centro de ensino, somente se forem a pé.

Júlio disse que estudantes enfrentam dificuldade para chegar na UFMS. (Foto: Alcides Neto)
Júlio disse que estudantes enfrentam dificuldade para chegar na UFMS. (Foto: Alcides Neto)
Comerciante falou que clientes reclamam do transtorno que obra trouxe. (Foto: Alcides Neto)
Comerciante falou que clientes reclamam do transtorno que obra trouxe. (Foto: Alcides Neto)

Já a empresária Gisele Neves, 40, moradora na Rua Santa Águeda, disse que a obra não tem organização, por exemplo, a prefeitura está deixando de asfaltar as ruas mais movimentadas e priorizando as que não têm fluxo de veículos. “Na minha rua existe um posto de combustível, um motel e usada como principal rota para os alunos chegarem à UCDB, ou seja, deveria ser asfaltada primeiro, mas não é o que vem acontecendo”, salientou.

O mecânico Júlio Cézar, 39, que sempre busca e leva a filha até a universidade, explica o que passa com as ruas interditadas. “No período da manhã quando existem mais alunos na faculdade isso aqui vira um tumulto só. Como a maioria das ruas está fechada, se forma um grande congestionamento na hora da saída e da entrada”, informou.

Os comerciantes também estão enfrentando prejuízos devido à demora na entrega da obra. É o caso do proprietário de uma loja de rações Adriano Pereira, 28. “Os clientes já estão reclamando que precisavam fazer muitos desvios para chegar até a loja. Eles ficam dando desculpa que o atraso é por conta da chuva, porque já parou de chover e ainda nada foi concluído. Isso aqui virou uma anarquia, sempre tem muita terra e restos da construção civil em frente ao meu comércio”, finalizou.

A prefeitura informou que a previsão de término da obra é no dia 09 de maio de 2017. O empreendimento orçado em R$ 14.813.000,00 é realizado em parceria com a prefeitura, Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e FGTS ( Fundo de Garantia de Tempo de Serviço.

Sem saber que ruas está interditadas, motoristas precisam dar meia volta. (Foto: Alcides Neto)
Sem saber que ruas está interditadas, motoristas precisam dar meia volta. (Foto: Alcides Neto)
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