ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, TERÇA  07    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Pós folia tem copos e vidro nas ruas e forte cheiro de urina e álcool no ar

Priscilla Peres e Marcus Moura | 28/02/2017 07:08
Rua 14 de Julho, trajeto de muitos campo-grandenses, amanheceu tomada pelo lixo. (Foto: André Bittar)
Rua 14 de Julho, trajeto de muitos campo-grandenses, amanheceu tomada pelo lixo. (Foto: André Bittar)
Carlos Oliveira aproveitou para recolher as garrafas de vidro. (Foto: André Bittar)
Carlos Oliveira aproveitou para recolher as garrafas de vidro. (Foto: André Bittar)
Zeli precisou acordar cedo para limpar a frente de sua casa. (Foto: André Bittar)
Zeli precisou acordar cedo para limpar a frente de sua casa. (Foto: André Bittar)

Todo ano a rotina é a mesma, festa a noite toda e muita sujeira no início da manhã. Foi assim que amanheceu a terça-feira de Carnaval na região da Esplanada Ferroviária, em Campo Grande, onde foliões curtiram os blocos ontem.

Pelas ruas, copos, papeis, garrafas quebradas e cheiro forte de urina e bebida alcoólica. Essa é a cena que moradores e trabalhadores se depararam nesta manhã. O serviço de limpeza ainda não começou no local.

Na 14 de julho com a rua Dr. Temistocles, frentistas de um poso de gasolina localizado na esquina afirmam que a rotina é essa em dias de Carnaval. Nas primeiras horas da manhã a equipe se mobiliza para lavar todo o local, que fica tomado pela sujeira.

Zeli Machado, 77, mora em frente ao posto de combustíveis há 16 anos e nesta manhã acordou cedo para varrer a calçada de sua casa e assim, poder entrar e sair tranquilamente sem pisar no lixo. Ela contou que nesta madrugada quebraram o vidro da porta dela e ela acha que foi uma briga, devido aos gritos que ouviu. Para ela, esse ano está sendo o pior em relação ao lixo deixado.

Mas há quem se aproveite da situação. Carlos Oliveira, 60, trabalha como apicultor e sempre vai em locais onde há festas de rua para recolher garrafas de vidro, que ele usa para por mel. "Você vê tanta cachaçada e o povo ainda tem coragem de falar em crise", disse ele que em cinco minutos recolheu 12 garrafas de vodca de vidro.

Pelas ruas do Centro onde acontece o Carnaval, faltam lixeiras. Em algumas quadras percorridas nesta manhã, nenhuma foi encontrada, o que pode ajudar a justificar a sujeira pelo chão. Mas o que também chama a atenção, são os resíduos deixados pelas barracas que venderam bebida durante a noite e deixaram o lixo espalhado, assim como os foliões.

No local, há o desfile dos blocos de Carnaval que termina hoje.

Nos siga no Google Notícias