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Capital

Prefeito admite dificuldades em manter museus, mas diz que há prevenção

Três estruturas de memória são mantidas com recursos municipais

Kleber Clajus | 03/09/2018 12:47
Marquinhos Trad (PSD) disse que tragédia no Rio de Janeiro serve de alerta (Foto: Henrique Kawaminami)
Marquinhos Trad (PSD) disse que tragédia no Rio de Janeiro serve de alerta (Foto: Henrique Kawaminami)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) admitiu dificuldades em manter as estruturas de memória em Campo Grande, mas ressaltou que há prevenção contra tragédias como a que converteu em cinzas, no domingo (2), grande parte do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

"Também enfrentamos as mesmas dificuldades [financeiras], todavia estamos cercados com todas as proteções contra infortúnios como o que aconteceu no Rio de Janeiro. Até agora não há nenhuma interdição, mas isso serve de alerta para ficarmos atentos", destacou Trad.

Em Campo Grande, a prefeitura faz a gestão de patrimônio do Museu José Antônio Pereira, Arca (Arquivo Histórico) e do Complexo Ferroviário pertencente a antiga EFNOB (Estrada de Ferro Noroeste do Brasil). O Arquivo, inclusive, tem autorização para aluguel de novo prédio.

Na avaliação da gerente de patrimônio cultural do município, Lenilde Ramos, a criatividade e emendas parlamentares tem assegurado o funcionamento das estruturas, ante as limitações de orçamento. "Temos nesta gestão um olhar cuidadoso para os bens tombados".

Sobre o Arquivo Histórico, a busca por novo prédio ainda se constitui medida emergencial diante da falta de espaço para expandir o atual acervo que reúne documentos de 108 anos sobre a Capital. Já uma área definitiva, conforme Lenilde, acabou incorporada a projeto de reforma da rotunda paga pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

A secretária Municipal de Turismo, Nilde Brum, havia adiantado no mês de maio a intenção de converter a rotunda em uma plataforma cultural com auditório, salas de música, dança e memória. Pelo menos R$ 500 mil, em emendas parlamentares, estariam assegurados.

Em ruínas - O Museu Nacional, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), teve seu acervo de mais de 200 anos e 20 milhões de itens destruídos, no domingo (2), por incêndio. Houve interdição do prédio pela Defesa Civil e a Polícia Federal investiga o caso.

Vinculada a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a instituição convivia com más condições de conservação e era impactada por recorrentes cortes de orçamento.

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