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Capital

Prefeito sanciona leis em benefício a evangélicos e é questionado por travestis

Daniel Machado | 26/01/2015 23:41

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, sancionou quatro leis (aprovadas pela câmara) publicadas nesta segunda-feira (26) no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) que beneficiaram diretamente instituições e causas evangélicas.

A Lei 5.499, que torna de utilidade pública municipal a Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul (AELA/MS); a Lei 5.501, que declara de utilidade pública municipal a Associação de Apoio ao Centro Evangélico de Recuperação Deus é Amor – Projeto Cerda; a Lei 5.504, que torna de utilidade pública a Associação Getsêmani de Ação Social e Qualificação Profissional; e a isenção de imposto predial territorial urbano (IPTU) aos imóveis locados, arrendados e em comodato aos templos religiosos na capital.

O fato ocorre na mesma data e na mesma edição do Diogrande em que o Chefe do Executivo vetou o Projeto de Lei 7.797/14, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), que asseguraria às travestis e transexuais o direito à identificação pelo nome social em documentos de prestação de serviços quando atendidas em órgãos da administração pública. “Ele governa para a religião dele e não para o povo”, resumiu a presidente da ATMS (Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul), Crys Steffany. “Ele pensa que travesti não paga imposto, não é cidadã e não tem direito. Acha, inclusive, que travestis não pagam o salário dele”, acrescentou.

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