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Capital

Prefeitura começa discussões para elaboração do plano orçamentário de 2018

O PPA e o Orçamento são uma previsão financeira elaborada para quatro anos de gestão

Lucas Junot | 30/03/2017 14:00
Representantes das regiões urbanas de Campo Grande e administração municipal começaram a discutir o orçamento para o ano que vem (Foto: Assessoria/PMCG)
Representantes das regiões urbanas de Campo Grande e administração municipal começaram a discutir o orçamento para o ano que vem (Foto: Assessoria/PMCG)

O Plano Plurianual (PPA 2018-2021) e o Orçamento Comunitário do ano que vem começam a ser discutidos junto à prefeitura de Campo Grande. A primeira reunião ocorreu na noite de ontem (29), sob a coordenação da Sefin (Secretaria de Finanças e Planejamento) e da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), com a presença de representantes dos Conselhos Regionais Urbanos da Capital, mas só foi divulgada nesta quinta-feira (30).

O PPA e o Orçamento são uma previsão financeira elaborada para quatro anos de gestão, sendo o planejamento estratégico do município requisitos essenciais previstos na Constituição Federal. Todos os municípios, estados e a União precisam ter o plano plurianual.

“Para que a prefeitura possa elaborar seu PPA e a Lei de Orçamento, ela precisa ouvir a comunidade, precisa ouvir o cidadão, é preciso ouvir as pessoas e saber quais são as necessidades e de que maneira o município pode inserir isso nesse planejamento de médio e curto prazo”, pontuou a diretora-presidente da Planurb, Berenice Maria Jacob Domingues.

Cláudio Ferreira de Barros, representante da região urbana do Lagoa, falou sobre as expectativas para o início das reuniões. “Estamos dando um voto de crédito para a nova administração, que vem com uma nova roupagem e um diferencial. Hoje, vamos iniciar as discussões e através da apresentação do próprio secretário de finanças, vamos saber o que tem hoje no caixa da prefeitura”, disse Cláudio.

Já o presidente do Conselho Regional Urbano do Prosa, Elias Santana, afirma que a prioridade para sua região são as obras. “Nós temos inúmeros problemas, como educação, saúde e segurança, mas não podemos pedir para o prefeito, que está começando agora, que resolva tudo imediatamente, e sim, comece a dar atenção àquilo que já estava acontecendo, no caso as obras, e dê continuidade”, explicou.

No início da reunião, a diretora-presidente do Planurb explanou sobre a lei de orçamento e mostrou aos participantes a importância da discussão para que se possa desenvolver um plano mais próximo possível das necessidades dos cidadãos.

Em seguida, o secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto, explicou a situação financeira atual da prefeitura. “Nós encontramos uma situação de déficit de R$363 milhões em contas a pagar, além da dívida própria do município, que é a divida consolidada com os bancos; dívidas com fornecedores, com pessoal, 13º salário, hospitais, etc. Desses R$363 milhões, já pagamos R$183 milhões, então nosso orçamento já está furado em R$183 milhões, e isso deveria ter sido liquidado pelo gestor anterior”, expôs.

Explicada a situação financeira do município e de como as próximas reuniões acontecerão, foi dada a palavra aos participantes para que tirassem dúvidas e fizessem questionamentos referentes à reunião.

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