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Capital

Prefeitura entrega ambulâncias e terá licitação para tirar Samu do “sufoco”

Na prática, nove veículos estão rodando pela cidade. Objetivo é criar novamente uma frota reserva

Izabela Sanchez | 16/08/2019 11:07
Veículos foram entregues durante evento na Praça Ary Coelho (Foto: Kisie Ainoã)
Veículos foram entregues durante evento na Praça Ary Coelho (Foto: Kisie Ainoã)

Basta uma quebrar que o sufoco se instaura. É a frota das ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na avaliação do titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) José Mauro Filho, e que agora ganha reforço de quatro veículos novos entregues nesta sexta-feira (16) na Praça Ary Coelho em Campo Grande.

As quatro ambulâncias foram exibidos na praça na manhã desta sexta durante o evento “Saúde no Centro”, promovido pelo distrito de saúde central, com diversos serviços e orientações de saúde, uma forma de aproximar a população da rede municipal.

As ambulâncias valem R$ 690,8 mil, e tem origem em licitação lançada em 2018 pelo Ministério da Saúde. O edital previa a compra de até 1,5 mil veículos do tipo padrão Samu 192. “A Prefeitura assumiu em uma época em que realmente tinha poucas ambulâncias, mas há três meses entregamos três veículos, hoje serão mais quatro, totalizando sete”, disse o secretário.

“A gente ganha o veículo com configuração básica e acaba implementando de acordo com a necessidade, se vai ser avançada, se vai ser pra transporte, de acordo com a necessidade da rede”, comentou.

Frota defasada – Do total de treze veículos, hoje, na prática, nove estão rodando pela cidade. Muitos veículos estão parados na garagem por motivos diversos que abrangem desde falta de manutenção até falta de pneus. As motocicletas chegaram a ficar paradas durante três meses por falta de pastilha de freio.

O secretário afirma que “não há situação de calamidade pública”. “O que nós vamos fazer, vamos pegar aquelas ambulâncias que estão rodando hoje e assim que nós recebermos a mais nós vamos montando um serviço de transporte para ter uma reserva estratégica, para a gente não viver nesse sufoco de dar baixa em uma ambulância e a rede já sentir, mas a rede está sendo suprida”, disse.

José Mauro afirma que a cidade “tem uma frota quantitativa em relação ao uso populacional e a necessidade que está rigorosamente dentro do índice”. “Existem problemas pontuais que são inerentes ao trânsito, nós tivemos a colisão de três ambulâncias, uma deu perda total, duas estão em manutenção e existem períodos em que há necessidade de manutenção periódica, existe a necessidade de reserva estratégica”, comentou.

Nova licitação – Além das quatro ambulâncias novas, Campo Grande deve receber, em breve, mais sete, incluindo uma reposição de um veículo perdido em acidente de trânsito. “Uma daquelas que entregamos foi uma das que deu perda total, então ela vai ser reposta nesse processo licitatório”, explicou o secretário.

O problema da frota insuficiente acumulou-se com gestões passadas e chegou ao ápice em julho de 2018, quando o Samu chegou a operar com apenas duas viaturas disponíveis.

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