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Capital

Preso confessa que há 3 anos recebia drogas sintéticas de 5 estados

Flagrante de tráfico foi feito após denúncia do Setor de Segurança Corporativa dos Correios de MS

Ana Oshiro | 02/03/2021 10:45
Prisão em flagrante foi feita pela Denar nesta segunda-feira (Foto: Divulgação/Denar)
Prisão em flagrante foi feita pela Denar nesta segunda-feira (Foto: Divulgação/Denar)

Vinícius Faraj da Silva, estudante de 23 anos, que foi preso em flagrante por tráfico de drogas, na manhã desta segunda-feira (1º), após o Setor de Segurança Corporativa dos Correios de Mato Grosso do Sul denunciar uma encomenda suspeita que veio do estado de Santa Catarina para Campo Grande, confessou o crime e disse que recebia as drogas de cinco estados diferentes.

O flagrante foi feito por investigadores da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), que, ao confirmarem a informação e localizarem o endereço que a encomenda seria entregue, no bairro Tiradentes, próximo à delegacia, autorizaram a entrega e abordaram o jovem que havia recebido a correspondência.

Questionado, Vinícius confessou que dentro das caixas havia drogas ilícitas e autorizou a abertura da encomenda pelos policiais. Em uma das caixas foram encontrados 302 comprimidos de ecstasy, na outra haviam 521 micro pontos de LSD.

Dentro do imóvel, em cima do armário da cozinha, os investigadores acharam porções de maconha pronta para venda, uma balança de precisão e quase R$ 900,00 em espécie. No quintal ainda foram encontrados dois vasos com pés de maconha.

O jovem confessou que atua no tráfico há três anos, disse que só comercializa drogas sintéticas e que recebe os entorpecentes de cinco estados diferentes (São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) mas que não conhece os fornecedores. A compra, segundo Vinícius, sempre foi feita por telefone.

As encomendas eram sempre enviadas em nome da esposa de Vinícius, que está grávida de 9 meses, mas o jovem garantiu que ela não faz parte do tráfico de drogas e apenas usava o nome dela para receber as drogas. Vinícius também autorizou acesso irrestrito aos dados do celular que usava para comprar os entorpecentes.

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