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Capital

Problema de saúde de advogados muda júri por execução de delegado

O crime foi em junho de 2013, mas só voltou a andar neste ano, após decisão do Superior Tribunal de Justiça

Aline dos Santos | 31/05/2018 08:48
Julgamento de um dos réus foi transferido para o mês de agosto.
Julgamento de um dos réus foi transferido para o mês de agosto.

O julgamento dos réus pela execução do delegado aposentado Paulo Magalhães Araújo teve nova mudança de data. O crime foi em junho de 2013, mas só voltou a andar neste ano, após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Primeiro, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Aluízio Pereira dos Santos, definiu que o guarda municipal José Moreira Freires e Antônio Benitez Cristaldo seriam julgados no próximo dia 21 de junho. Mas, o advogado Rene Siufi, que defende José Freires, informou que tinha viagem internacional agendada na data e pediu a reagendamento para agosto.

O magistrado, então, antecipou o júri popular para o dia 8 de junho. Contudo, Siufi anexou ao processo informação de que sofreu uma queda, teve fratura no nariz e terá que passar por cirurgia. Desta forma, o juiz transferiu o julgamento de José Freires para 15 de agosto, enquanto que o júri de Antônio Cristaldo foi marcado para 21 de junho.

Porém, o processo pode ter nova alteração de data. Na última terça-feira (dia 29), a advogada Nabiha Maksoud, que atua na defesa de Antônio, informou ao magistrado que sofreu acidente doméstico, teve fratura na mão, e passaria por cirurgia ontem. A recuperação vai exigir um mês e a advogada pediu o adiamento do júri popular. O juiz ainda não avaliou a solicitação.

Denúncia - De acordo com o MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), José, que era garupa de uma motocicleta, efetuou diversos disparos de revólver contra o delegado aposentado, que estava na rua Alagoas, no Jardim dos Estados, em Campo Grande.

Já Antônio foi acusado de fazer escolta em um carro para garantir o sucesso da execução.
Ainda conforme a denúncia, o condutor da motocicleta era Rafael Leonardo dos Santos.

O corpo dele foi encontrado no lixão, na saída para Sidrolândia. A vítima foi decapitada e a identidade foi esclarecida por meio de exame de DNA. Não houve identificação do mandante do crime de pistolagem.

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